Anne Carrari, diagnosticada com câncer de ovário em estágio 4, compartilha sua luta e a campanha #TodaMulherPrecisaSaber, que busca aumentar a conscientização sobre a doença e seus sintomas. A falta de métodos eficazes de rastreamento torna o diagnóstico desafiador, com muitos casos identificados em estágios avançados.

O câncer de ovário é o terceiro tumor ginecológico mais comum no Brasil e o mais letal, apresentando desafios significativos para o diagnóstico precoce devido à ausência de métodos eficazes de rastreamento. Anne Carrari, diagnosticada com a doença em estágio 4 aos 40 anos, compartilha sua experiência e a campanha #TodaMulherPrecisaSaber, que busca aumentar a conscientização sobre os sintomas e a importância do diagnóstico precoce.
Anne relata que, durante um mês, notou um inchaço abdominal intenso, semelhante ao de uma gravidez. Inicialmente, seus sintomas foram atribuídos a gases, dificultando a identificação correta da doença. Após várias consultas, ela finalmente recebeu o diagnóstico, que revelou tumores em várias partes do corpo, levando a uma cirurgia urgente.
Atualmente, Anne se tornou uma voz ativa na conscientização sobre o câncer de ovário, utilizando suas redes sociais para compartilhar sua jornada e participar de eventos que promovem o acesso a tratamentos avançados. A Dra. Graziela Zibetti Dal Molin, oncologista clínica, destaca que os sintomas do câncer de ovário são inespecíficos, como inchaço e dor pélvica, o que contribui para diagnósticos tardios.
Estatísticas alarmantes mostram que cerca de sessenta por cento das pacientes no Brasil são diagnosticadas em estágios avançados da doença. Dados do Ministério da Saúde indicam que mais de sete mil pessoas recebem esse diagnóstico anualmente, com menos da metade sobrevivendo após cinco anos. A Dra. Graziela enfatiza a importância de estar atenta aos sinais do corpo e de manter um diálogo aberto com os médicos.
Fatores de risco como histórico familiar, idade avançada e condições como endometriose devem ser considerados. A Dra. Graziela recomenda que as mulheres conheçam seu histórico familiar e estejam atentas a qualquer alteração em seu corpo. Além disso, a relação com o médico deve ser transparente, permitindo que todas as dúvidas sejam esclarecidas.
O tratamento do câncer de ovário evoluiu com o tempo, incluindo opções como testes genéticos que ajudam a personalizar o cuidado. Com a crescente necessidade de conscientização e acesso a tratamentos, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas afetadas pela doença. Projetos que visam apoiar a pesquisa e o tratamento do câncer de ovário são essenciais para melhorar a qualidade de vida e as chances de sobrevivência das pacientes.

Pesquisadoras da ImunoTera desenvolveram a vacina Terah-7, que ativa o sistema imunológico contra cânceres relacionados ao HPV, com resultados promissores em testes clínicos e planos de internacionalização.

Pesquisadores da UFSCar descobriram uma alteração genética rara ligada a níveis elevados da proteína ADAM10, que pode ser um biomarcador para a detecção precoce da doença de Alzheimer. O estudo, que analisa o genótipo de quinhentos voluntários, busca desenvolver testes sanguíneos para identificar riscos de Alzheimer em estágios iniciais, contribuindo para diagnósticos mais precisos e triagens populacionais.

O Brasil investiga dois casos suspeitos de sarampo em Tocantins, ligados a um surto na Bolívia. O Ministério da Saúde alerta para o risco de disseminação da doença, que é altamente contagiosa.

Estudo da Universidade de São Paulo revela que altos níveis de neuroticismo estão ligados à insônia, enquanto a abertura a novas experiências pode atuar como proteção. A ansiedade mediaria essa relação.

A febre do oropouche causou a quarta morte no Rio de Janeiro, uma mulher de 38 anos em Nilópolis. O estado já registrou 1.836 casos confirmados, com recomendações de prevenção contra o maruim.
O Ministério da Saúde selecionou 202 instituições para apoiar a criação de programas de residência médica, priorizando regiões com menor cobertura assistencial e especialidades estratégicas. A iniciativa visa fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) com um investimento de quase R$ 3 bilhões entre 2023 e 2024.