A morte da cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, aos 17 anos, destaca o aumento alarmante de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) em jovens. O AVC hemorrágico, que representa 15% dos casos, é o mais letal. Estudos recentes mostram que a incidência global de AVC em pessoas com menos de 70 anos cresceu 14,8%, com 18% dos casos no Brasil afetando jovens entre 18 e 45 anos. Fatores de risco incluem hipertensão, diabetes e sedentarismo, além de questões genéticas.
A morte da cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids 2020, aos 17 anos, trouxe à tona a preocupação com os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs), que, embora mais frequentes em idosos, também afetam jovens. Karen sofreu um AVC hemorrágico, que representa cerca de 15% dos casos de AVC e possui um alto risco de mortalidade. Ela estava internada no Hospital São João Batista, em Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro.
O AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, causando sangramento no tecido cerebral ou entre o cérebro e as meninges. Estudos recentes indicam um aumento alarmante de casos de AVC em jovens, especialmente na faixa etária de dezoito a quarenta e cinco anos. Um estudo da The Lancet Neurology, publicado em outubro de 2023, revelou que a incidência global de AVC em pessoas com menos de setenta anos aumentou em 14,8%.
No Brasil, aproximadamente dezoito por cento dos casos de AVC ocorrem em indivíduos entre dezoito e quarenta e cinco anos, conforme dados da Rede Brasil AVC. Os fatores de risco para AVC incluem hipertensão arterial, diabetes tipo dois, colesterol elevado, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas, sedentarismo, estresse crônico, doenças cardíacas e distúrbios metabólicos. Além disso, fatores genéticos podem aumentar a predisposição ao AVC em jovens.
As mulheres enfrentam riscos adicionais, como o uso de anticoncepcionais orais, especialmente quando associados ao tabagismo, e condições como gravidez e puerpério. Os principais sintomas de AVC incluem fraqueza súbita em um lado do corpo, alterações na fala, problemas de visão, tontura, dor de cabeça intensa e confusão mental. É crucial reconhecer esses sinais e buscar atendimento médico imediato.
O caso de Karen Silva destaca a importância de uma maior conscientização sobre os AVCs em jovens. A sociedade precisa estar atenta a esses riscos e promover a saúde preventiva, especialmente entre os mais jovens. A educação sobre os fatores de risco e os sintomas pode salvar vidas e reduzir a incidência de AVCs nesta faixa etária.
Neste contexto, iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar da população jovem são essenciais. A união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando projetos que visem a prevenção e a conscientização sobre os AVCs, ajudando a proteger os mais vulneráveis e a fomentar um ambiente mais saudável para todos.
Pesquisadores da UFRGS revelaram que algoritmos de machine learning podem prever hospitalizações em pacientes diabéticos, destacando a combinação de XGBoost e Instance Hardness Threshold como a mais eficaz. Essa abordagem pode otimizar recursos e melhorar o cuidado ambulatorial.
A hidroxiureia (HU) é o único tratamento aprovado no Brasil para a doença falciforme, com novas formulações que melhoram a adesão, especialmente em crianças. O uso da HU ainda é baixo, apesar de sua eficácia comprovada.
Um estudo recente revelou que a depressão está diretamente ligada ao aumento do risco de demência, destacando a necessidade de tratamento em qualquer idade. Pesquisadores de universidades australianas reforçam a importância de cuidar da saúde mental para proteger o cérebro.
Estudo da USP revela que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é eficaz para insônia a curto prazo, enquanto a terapia de aceitação e compromisso (ACT) mostra resultados positivos a longo prazo, mesmo sem diretrizes específicas.
A anedonia, sintoma que afeta 75% das pessoas com depressão, causa perda de prazer em atividades antes apreciadas, dificultando o tratamento e o diagnóstico adequado. Reconhecer esse sinal é essencial para a recuperação.
Estudo da UFSCar revela que 72,5% das mulheres jovens no Brasil enfrentam sintomas vulvovaginais, como dor e corrimento, destacando a normalização desses problemas e a urgência de educação em saúde íntima.