A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a versão em português do aplicativo hearWHO, que avalia a audição, com apoio de universidades brasileiras e instituições de saúde. A ferramenta permite triagem auditiva gratuita e acessível, essencial para a detecção precoce de perdas auditivas, facilitando o encaminhamento para tratamento adequado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, na última sexta-feira, a versão em português do aplicativo hearWHO, que permite a avaliação da capacidade auditiva de forma gratuita. O desenvolvimento do aplicativo contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Bauru, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O evento de lançamento teve a participação de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Ministério da Saúde e de diversas instituições brasileiras.
O hearWHO é uma ferramenta que visa a detecção precoce de perdas auditivas, essencial para o tratamento e para a manutenção da qualidade de vida. Os pesquisadores destacam que, ao obter um resultado alterado no teste, o usuário é orientado a procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima. No Sistema Único de Saúde (SUS), o paciente pode ser encaminhado para uma avaliação audiológica e, se necessário, receber o tratamento adequado.
Além de ser uma das duas versões em idiomas não oficiais da OMS, a versão em português é uma importante adição, considerando que os idiomas oficiais da organização incluem árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo. O aplicativo está disponível nas lojas de aplicativos App Store e Google Play, facilitando o acesso à população.
O funcionamento do hearWHO baseia-se no Teste de Dígitos no Ruído (TDR), um método cientificamente validado que pode ser realizado em menos de cinco minutos. O teste é feito com um smartphone e fones de ouvido em um ambiente silencioso, onde o usuário deve ouvir e repetir conjuntos de dígitos apresentados com ruído de fundo. Essa abordagem garante dados comparativos e uma avaliação confiável da habilidade auditiva.
Os estudos que fundamentaram o desenvolvimento do hearWHO demonstraram que o teste possui uma sensibilidade e especificidade superiores a oitenta e cinco por cento. É importante ressaltar que a verificação da audição por meio do aplicativo não substitui a avaliação de um profissional de saúde, mas serve como um primeiro passo na identificação de possíveis problemas auditivos.
Com a implementação do hearWHO, a sociedade civil pode se mobilizar para apoiar iniciativas que promovam a saúde auditiva. Projetos que visem a ampliação do acesso a tecnologias de saúde e a conscientização sobre a importância da detecção precoce de perdas auditivas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida de muitos indivíduos. Nossa união pode fazer a diferença na vida de quem precisa.
Cresce o número de diagnósticos de câncer colorretal entre jovens, com obesidade e consumo de álcool como principais fatores de risco. A prevenção inclui hábitos saudáveis e exames regulares, como a colonoscopia.
Despesas do Ministério da Saúde com medicamentos por ordens judiciais atingem R$ 2,73 bilhões em 2024, com preocupações sobre novos tratamentos, como o Elevidys, e a judicialização crescente. O governo busca alternativas para controlar gastos, mas enfrenta desafios com a judicialização e a necessidade de acesso a terapias caras e experimentais.
A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma estratégia eficaz contra o HIV, disponível no SUS desde 2017, mas o aumento de casos entre jovens de 15 a 29 anos é preocupante, exigindo atenção urgente.
A dieta mediterrânea se destaca na prevenção da sarcopenia e fragilidade em idosos, conforme revisão publicada no periódico Nutrients, com evidências de melhorias na saúde muscular. A pesquisa, envolvendo mais de 87 mil idosos, ressalta a importância de uma alimentação equilibrada, atividade física e sono adequado para minimizar a perda muscular relacionada à idade.
A vacinação contra a nova variante da Covid-19, JN.1, no Rio de Janeiro, será ampliada para pessoas a partir de 60 anos a partir de sexta-feira (11). A Secretaria Municipal de Saúde destaca a importância de manter a imunização em dia, incluindo vacinas contra influenza, febre amarela e sarampo, para reduzir riscos à saúde.
Consumo de bebidas açucaradas duplica risco de câncer de intestino em jovens. Pesquisa revela aumento alarmante de casos no Brasil, especialmente entre menores de 50 anos. O câncer colorretal, que afeta a parte inferior do sistema digestivo, está em ascensão, com a má alimentação e o consumo excessivo de açúcar como fatores críticos. Um estudo de mais de duas décadas, envolvendo cerca de 100 mil enfermeiros, mostra que ingerir duas ou mais bebidas açucaradas diariamente pode aumentar o risco da doença em até 40%. Especialistas alertam para a necessidade de medidas regulatórias para coibir o consumo excessivo, especialmente entre crianças.