Estudo da USP revela micotoxinas em rações e leite de vacas em 100 fazendas do Sudeste do Brasil, destacando riscos à saúde animal e a necessidade de monitoramento. A pesquisa alerta para os efeitos desconhecidos da coocorrência dessas toxinas.
Um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) revelou a presença de múltiplas micotoxinas em rações e leite de vacas de cem fazendas no Sudeste do Brasil. A pesquisa, realizada em parceria entre a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA), destaca os riscos à saúde dos animais e a necessidade de mais investigações sobre os efeitos da coocorrência dessas toxinas.
As amostras de leite analisadas mostraram uma variação na presença de micotoxinas entre quatorze por cento e cinquenta e sete por cento, dependendo da espécie. Embora os níveis encontrados não representem risco para o consumo humano, os pesquisadores alertam para a importância de entender os efeitos combinados das micotoxinas, que podem causar problemas de saúde em animais, como distúrbios hormonais e gastrointestinais.
O professor Carlos Humberto Corassin, da FZEA, explicou que o objetivo da pesquisa foi avaliar a ocorrência de várias micotoxinas, incluindo aflatoxinas, fumonisinas e zearalenona, na dieta das vacas leiteiras e sua transferência para o leite. Foram coletadas informações sobre a dieta, consumo alimentar e produção de leite de cem produtores distribuídos pelos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Os resultados mostraram que todas as amostras de dieta apresentaram pelo menos uma micotoxina, com as fumonisinas sendo as mais prevalentes. Além disso, oitenta e seis por cento das amostras continham a presença simultânea de duas a quatro micotoxinas. Apesar de os níveis de contaminação não serem elevados, a alta prevalência de fumonisinas e zearalenona é motivo de preocupação, pois os efeitos aditivos e sinérgicos dessas toxinas ainda não são bem compreendidos.
No leite, a aflatoxina M1 foi identificada em quatorze por cento das amostras, enquanto as fumonisinas e zearalenonas foram detectadas em cinquenta e sete por cento, quarenta e nove por cento e quarenta e nove por cento das amostras, respectivamente. O professor Corassin ressaltou que cada micotoxina afeta as vacas de maneira diferente, podendo levar a problemas de saúde variados, como redução na produção de leite e distúrbios reprodutivos.
Embora as micotoxinas tenham sido detectadas no leite, os níveis estavam dentro dos limites permitidos pela legislação brasileira, garantindo a segurança para o consumo humano. Os pesquisadores recomendam que os produtores monitorem a presença de micotoxinas nas rações e considerem a inclusão de aditivos antimicotoxinas. Essa situação evidencia a importância de ações coletivas para apoiar a saúde animal e a produção leiteira, promovendo iniciativas que ajudem a garantir a qualidade dos alimentos.
Lilian Melo, do Ministério da Justiça, destaca que 56 crianças morreram no Brasil em um ano devido a desafios online, como o caso de uma menina de 8 anos que inalou desodorante. O ministério propõe um canal de denúncias e um aplicativo para restringir conteúdos inadequados.
Ministério da Saúde investe R$ 90 milhões em novos equipamentos de radioterapia para o SUS, com previsão de funcionamento em 2025, visando ampliar o tratamento oncológico no Brasil.
Com a chegada do inverno, cresce a busca por tratamentos naturais para a tosse alérgica. Estudos comprovam a eficácia do mel, eucalipto e tomilho, mas é essencial cautela no uso.
Chá de camomila pode auxiliar no controle do açúcar no sangue, segundo estudo. Pesquisadores da Universidade de Ciências Médicas de Tabriz revelam que a bebida pode ser uma opção complementar no tratamento do diabetes, reduzindo complicações e melhorando a qualidade de vida.
Desde 2015, o Brasil enfrenta uma queda na vacinação infantil, com 18 milhões de crianças sem imunização, agravada pela pandemia de Covid-19. A desinformação e desigualdades sociais são fatores críticos.
Vacina contra Chikungunya é aprovada pela Anvisa e será incorporada ao SUS. O Instituto Butantan e a Valneva desenvolvem a vacina, que promete fortalecer a saúde pública no Brasil.