Tribunal de Justiça de São Paulo determina que o estado forneça canabidiol para criança com autismo, destacando a eficácia do medicamento e o direito à saúde. Decisão reforça a responsabilidade compartilhada entre os entes federativos.

A Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, por unanimidade, que o estado deve fornecer um medicamento à base de canabidiol para o tratamento de crises epilépticas de uma criança com autismo. O canabidiol, que não possui efeito psicoativo, é uma substância derivada da planta cannabis sativa. Pesquisadores afirmam que o uso do canabidiol não causa dependência.
O relator do recurso, desembargador Aliende Ribeiro, rejeitou a aplicação de uma tese do Superior Tribunal de Justiça que exige a comprovação de imprescindibilidade para a concessão de medicamentos não incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Essa tese também requer a demonstração de incapacidade financeira para arcar com o custo do fármaco e o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
O magistrado destacou que um relatório do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, anexado ao processo, indica que o tratamento de convulsões é a única indicação quase unânime da eficácia do canabidiol. Ribeiro reforçou que a Constituição garante o direito à saúde, e que essa responsabilidade deve ser compartilhada entre os entes federativos.
O desembargador enfatizou que, por se tratar de um direito fundamental, a despesa com o fornecimento do medicamento é obrigatória e não opcional. Ele ressaltou que compete à União, aos estados e aos municípios organizar suas receitas para cumprir essa obrigação.
A decisão foi acompanhada pelos desembargadores Vicente de Abreu Amadei e Luís Francisco Aguilar Cortez, que também concordaram com a necessidade de garantir o acesso ao tratamento para a criança. Essa determinação pode abrir precedentes importantes para outros casos semelhantes, onde o acesso a medicamentos não incorporados ao SUS é debatido.
Essa situação evidencia a importância de iniciativas que busquem garantir o acesso a tratamentos essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, promovendo ações que ajudem a viabilizar o acesso a medicamentos e tratamentos para aqueles que mais precisam.

O Brasil enfrenta uma "epidemia silenciosa" com a venda de 219 milhões de antimicrobianos em 2023, superando os níveis pré-pandemia, alertando para a resistência bacteriana. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) destaca a urgência do uso consciente.

Pesquisadoras da ImunoTera desenvolveram a vacina Terah-7, que ativa o sistema imunológico contra cânceres relacionados ao HPV, com resultados promissores em testes clínicos e planos de internacionalização.

A Anvisa aprovou o Kisunla (donanemabe), primeiro tratamento para Alzheimer no Brasil. O medicamento retarda a progressão da doença, mas não alivia os sintomas.

A ANVISA lançou uma cartilha para informar sobre o uso seguro de fitoterápicos, alertando para riscos de efeitos adversos e interações medicamentosas. O documento visa promover a conscientização sobre a segurança no consumo dessas substâncias.

A primeira-dama Janja Lula da Silva anunciou a oferta do Implanon pelo SUS, destacando a urgência em melhorar a saúde da mulher e criticando a falta de atenção masculina ao tema. Durante visita a hospitais no Rio, ela enfatizou a importância de políticas públicas voltadas para a saúde feminina e a necessidade de prevenção.

Estudo da Cleveland Clinic revela que jovens com câncer colorretal apresentam altos níveis de metabólitos da carne vermelha, indicando uma relação entre dieta e a doença. A pesquisa destaca a importância de hábitos alimentares saudáveis na prevenção.