A primeira-dama Janja Lula da Silva anunciou a oferta do Implanon pelo SUS, destacando a urgência em melhorar a saúde da mulher e criticando a falta de atenção masculina ao tema. Durante visita a hospitais no Rio, ela enfatizou a importância de políticas públicas voltadas para a saúde feminina e a necessidade de prevenção.
A primeira-dama Janja Lula da Silva anunciou, durante visita a hospitais no Rio de Janeiro, a oferta do Implanon, um implante anticoncepcional, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A visita ocorreu na manhã deste sábado, 4 de julho, acompanhada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Janja destacou a necessidade urgente de melhorar a saúde feminina e criticou a falta de atenção dos homens em relação ao corpo das mulheres.
Após a assinatura da portaria que oficializa a oferta do Implanon, Janja afirmou: "Virar a atenção do ministério da Saúde para as mulheres é essencial." Ela enfatizou que não se pode mais permitir que mulheres morram durante o parto ou aguardando por exames como a mamografia. O novo método, segundo ela, promete revolucionar a saúde feminina.
Janja também mencionou que muitas meninas começam a menstruar aos doze anos e precisam de orientação sobre métodos contraceptivos devido a cólicas intensas. O ministro Padilha complementou que o implante, que na rede privada custa entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, deve ser amplamente disponibilizado, com a expectativa de que 1,8 milhão de implantes sejam aplicados até o final de 2026.
O evento também buscou valorizar o trabalho nas maternidades e a colaboração com a rede municipal de saúde. Padilha ressaltou a importância da parceria entre o governo federal e os municípios para garantir a saúde da mulher, afirmando que "não conseguimos fazer tudo lá de cima." Ele destacou a necessidade de acolhimento às mulheres em todo o Brasil.
Janja, que se identificou como uma mulher na menopausa, expressou sua preocupação com a falta de discussão sobre o tema. Ela criticou a indústria farmacêutica, que, segundo ela, prioriza produtos para homens, enquanto as mulheres enfrentam desafios significativos durante a menopausa.
Além da visita aos hospitais, Janja participou de outras agendas com os ministérios da Educação e do Esporte. A primeira-dama esteve no Rio de Janeiro às vésperas da Cúpula de Líderes do Brics, que reunirá representantes de vários países. A mobilização em torno da saúde da mulher é uma questão que merece atenção e apoio da sociedade civil, pois iniciativas como essa podem transformar a realidade de muitas mulheres em nosso país.
Neste sábado (18/7), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal realizará uma grande ação de vacinação em cinquenta locais, abrangendo todas as idades. Serão oferecidas vacinas contra dengue, covid-19, febre amarela, meningite, gripe e HPV. É imprescindível apresentar documento de identificação e caderneta de vacinação. Caso o documento tenha sido perdido, o histórico de vacinas pode ser recuperado na sala de vacinação anterior. A imunização é crucial para a saúde pública e visa aumentar a cobertura vacinal da população.
Cerca de 180 mil casos de trombose surgem anualmente no Brasil, com maior incidência entre mulheres de 20 a 45 anos, destacando a necessidade de cuidados circulatórios e prevenção. O uso de hormônios, gravidez e menopausa são fatores de risco significativos.
A febre oropouche causou a quarta morte no Rio de Janeiro, uma mulher de 38 anos em Nilópolis. Até 4 de junho de 2025, foram confirmados 1.836 casos, com maior incidência em Cachoeiras de Macacu.
Estudos recentes revelam que o chá verde pode auxiliar na redução do colesterol LDL, um fator de risco para doenças cardiovasculares. Especialistas recomendam seu consumo moderado, aliado a hábitos saudáveis.
Após 15 anos de tentativas e três perdas gestacionais, a advogada Luciana de Campos, de Campinas, conseguiu engravidar na terceira fertilização in vitro, dando à luz a filha Aisha. Ela destaca a importância de discutir a infertilidade, um tabu que afeta muitas mulheres em silêncio.
A CAS do Senado aprovou projetos que antecipam a mamografia pelo SUS para mulheres a partir de 30 anos com histórico familiar e 40 anos para rastreamento anual, visando aumentar a detecção precoce do câncer de mama. A mudança pode impactar R$ 100 milhões em 2026, mas é considerada essencial para salvar vidas e reduzir a mortalidade.