Modelo Carol Ribeiro, diagnosticada com esclerose múltipla, destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento pelo SUS. Após meses de sintomas confusos, como falhas ao caminhar e cansaço extremo, ela finalmente buscou ajuda médica. A esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, pode ser confundida com outras condições. O tratamento está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), essencial para controlar a progressão da doença.

Diagnosticada com esclerose múltipla, a modelo Carol Ribeiro, de 43 anos, compartilhou sua experiência em uma entrevista ao programa Fantástico. Ela relatou que enfrentou meses de sintomas confusos antes de receber o diagnóstico correto. Entre os primeiros sinais estavam dificuldades para caminhar, confusão mental, calores repentinos e fadiga extrema, que a levaram a ficar 17 dias sem dormir. Carol inicialmente atribuiu os sintomas ao estresse e a alterações hormonais, adiando a busca por ajuda médica.
Durante esse período, ela tomou suplementos por conta própria e recebeu diagnósticos variados, como falta de ferro e problemas na tireoide. Somente após uma conversa com uma amiga médica, que suspeitou de algo mais sério, Carol decidiu consultar um neurologista. O exame de ressonância magnética confirmou a esclerose múltipla, uma doença autoimune que ataca a bainha de mielina dos neurônios, comprometendo a comunicação entre o cérebro e o corpo.
Os sintomas da esclerose múltipla podem variar amplamente e incluem dormência, perda de visão, fadiga intensa e alterações motoras. A doença afeta mais mulheres, comumente entre os 20 e 40 anos, e tende a ser mais agressiva em homens. O diagnóstico precoce é essencial para o controle da doença e para a preservação da qualidade de vida, pois permite evitar danos permanentes ao sistema nervoso.
Carol também mencionou que já havia apresentado um sinal em 2015, quando perdeu temporariamente os movimentos do braço esquerdo, mas ignorou o sintoma por ser passageiro. Ela refletiu sobre a importância de investigar os sinais do corpo, afirmando que, se tivesse buscado ajuda antes, o diagnóstico poderia ter sido feito mais cedo.
A boa notícia é que o tratamento para esclerose múltipla está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com medicamentos que ajudam a controlar a progressão da doença e a prevenir novas lesões cerebrais. Existem centros de referência em quase todos os estados brasileiros, oferecendo suporte a pacientes diagnosticados.
Essa situação ressalta a importância de iniciativas que promovam a conscientização sobre a esclerose múltipla e a necessidade de apoio a pacientes. Mobilizações sociais podem fazer a diferença na vida de quem enfrenta essa condição, ajudando a garantir acesso a tratamentos e informações essenciais para a saúde.

O Ministério da Saúde lançou a campanha “Se pode ser dengue, pode ser grave” para alertar sobre a doença. Apesar da redução de 72% nos casos prováveis de dengue em 2025, a letalidade ainda preocupa. A comunicação enfatiza a importância do diagnóstico precoce e combate à automedicação, que pode agravar a situação.

Após a repercussão do uso de sensores de glicose por crianças, um Projeto de Lei no Senado busca garantir a oferta gratuita desses dispositivos no SUS, visando reduzir desigualdades de acesso. A proposta pode transformar o tratamento da diabetes tipo 1 no Brasil.

Um estudo da Fiocruz e UFMS confirma a eficácia da vacina Qdenga contra a dengue em adolescentes, com 50% de proteção após uma dose e 67,5% contra hospitalizações. A pesquisa, publicada na revista The Lancet Infectious Diseases, analisou dados de São Paulo entre fevereiro e dezembro de 2024, destacando a importância da vacinação para reduzir casos graves e aliviar hospitais durante surtos.

A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, para adultos acima de dezoito anos. O imunizante, já aprovado nos EUA e na União Europeia, demonstrou alta eficácia em estudos clínicos, com 98,9% de produção de anticorpos. A vacina, que utiliza vírus vivo atenuado, será fabricada na Alemanha, com planos de produção no Brasil. A disponibilização ao público ainda não tem data definida, mas o Butantan planeja vacinar prioritariamente residentes de áreas endêmicas.

A partir de 1º de setembro, planos de saúde no Brasil devem cobrir o implante contraceptivo Implanon para mulheres de 18 a 49 anos, após sua inclusão no SUS. A medida, aprovada pela ANS, visa garantir acesso a métodos contraceptivos eficazes.

O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) lançou uma campanha de vacinação contra a influenza, disponível para todos a partir de seis meses. A vacinação ocorre de segunda a sexta-feira, enquanto houver doses. É necessário apresentar documento de identificação e cartão de vacinação. A campanha visa proteger especialmente crianças e idosos, que são mais vulneráveis à doença.