A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, para adultos acima de dezoito anos. O imunizante, já aprovado nos EUA e na União Europeia, demonstrou alta eficácia em estudos clínicos, com 98,9% de produção de anticorpos. A vacina, que utiliza vírus vivo atenuado, será fabricada na Alemanha, com planos de produção no Brasil. A disponibilização ao público ainda não tem data definida, mas o Butantan planeja vacinar prioritariamente residentes de áreas endêmicas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 14 de abril de 2025, a vacina contra chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela empresa Valneva. O imunizante é autorizado para aplicação em adultos com idade acima de dezoito anos. Esta é a primeira vacina contra a chikungunya, uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão da dengue. A vacina já havia recebido aprovação da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos e da European Medicines Agency (EMA).
A Anvisa considerou a documentação apresentada no dossiê de registro do imunizante, que incluiu dados sobre produção, qualidade e estudos clínicos que demonstraram a eficácia e segurança da vacina. Os resultados de um estudo realizado nos Estados Unidos com quatro mil voluntários mostraram que 98,9% dos participantes desenvolveram anticorpos contra o vírus chikungunya, com níveis robustos mantidos por pelo menos seis meses.
O estudo clínico de fase três, realizado com adolescentes brasileiros, revelou que a vacina gerou anticorpos neutralizantes em 100% dos voluntários que já haviam sido expostos ao vírus e em 98,8% daqueles sem contato prévio. Os eventos adversos mais comuns foram leves, como dor de cabeça, fadiga e febre. A vacina é uma versão de vírus vivo atenuado, o que significa que utiliza uma forma enfraquecida do vírus para estimular a resposta imunológica sem causar a doença.
A fabricação da vacina ocorrerá na Alemanha, pela empresa IDT Biologika GmbH, com planos do Butantan para iniciar a produção no Brasil no futuro. A Anvisa também participou da avaliação da vacina IXCHIQ pela EMA, permitindo que diferentes agências reguladoras trabalhem em conjunto na análise de vacinas e medicamentos de interesse em saúde pública.
Atualmente, não há uma previsão exata para a disponibilidade da vacina à população. O Instituto Butantan está desenvolvendo uma versão que utilizará componentes nacionais, visando melhor adequação ao Sistema Único de Saúde (SUS). O diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, destacou que a vacinação pode ser priorizada em regiões endêmicas, onde há maior incidência de casos.
A chikungunya causa sintomas como febre alta e dores intensas nas articulações, podendo levar a complicações crônicas que afetam a qualidade de vida. Em 2024, o Brasil registrou um aumento de 45,5% nos casos prováveis da doença em comparação ao ano anterior. Diante dessa situação, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a prevenção e o tratamento de doenças como a chikungunya, garantindo que todos tenham acesso a cuidados de saúde adequados.
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