Relatório da revista The Lancet alerta para um aumento de casos de câncer de fígado, podendo chegar a 1,52 milhão até 2050, e propõe metas globais para reduzir a incidência da doença. A mortalidade anual é de 760 mil, com 60% dos casos evitáveis.

Em 2022, mais de oitocentas e setenta mil pessoas foram diagnosticadas com câncer de fígado em todo o mundo. Um relatório da revista The Lancet alerta que, sem intervenções significativas, esse número pode aumentar para um milhão quinhentos e vinte mil novos casos anuais até 2050. A mortalidade anual é de aproximadamente setecentas e sessenta mil mortes, tornando essa doença a terceira principal causa de óbito por câncer, atrás apenas dos cânceres de pulmão e colorretal. A taxa de sobrevida em cinco anos é inferior a trinta por cento em muitos países.
O relatório destaca que cerca de sessenta por cento dos casos de câncer de fígado são evitáveis, principalmente por meio do controle de fatores de risco, como hepatites virais, consumo excessivo de álcool e a doença hepática esteatótica metabólica (DHEM). A DHEM já afeta cerca de um terço da população adulta global. Se as tendências atuais persistirem, a previsão é de um milhão trezentas e setenta mil mortes até 2050, o que exige ações imediatas.
Uma das inovações do relatório é a proposta de metas globais para reduzir a incidência do câncer de fígado em dois a cinco por cento ao ano, dependendo da faixa etária. Essa é a primeira vez que um documento internacional estabelece um compromisso mensurável para enfrentar a doença. Os especialistas estimam que, se essas metas forem alcançadas, até dezessete milhões de novos casos e quinze milhões de mortes poderão ser evitados até 2050.
Entre as recomendações para combater o câncer de fígado, está a integração da vacinação contra hepatite B nos calendários de imunização, além da testagem universal para hepatites B e C. Também se sugere aumentar impostos sobre bebidas alcoólicas, restringir sua publicidade e incluir advertências sobre os riscos à saúde nos rótulos. Essas medidas visam não apenas a prevenção, mas também a conscientização da população sobre a saúde do fígado.
O câncer de fígado é uma questão de saúde pública que afeta diversas regiões, com a China respondendo por cerca de quarenta e dois por cento dos casos globais. A África e o Sudeste Asiático enfrentam altas taxas de hepatite B e C, agravadas pela falta de acesso a vacinas e tratamentos. No Brasil, o aumento da obesidade e do consumo de álcool também contribui para o crescimento da incidência da doença, exigindo um esforço adicional do governo para enfrentar essas causas.
As dificuldades enfrentadas incluem o subfinanciamento da saúde pública e a resistência de setores econômicos, como a indústria de bebidas alcoólicas. A falta de programas de capacitação e vontade política para priorizar a saúde do fígado nas agendas nacionais também são barreiras significativas. É fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a prevenção, ajudando a transformar a realidade de muitos que enfrentam essa doença devastadora.

O Hospital São Luiz Itaim, da Rede D'Or, inaugurou um Centro Avançado de Endoscopia que combina inteligência artificial e tecnologia de ponta para tratamentos gastrointestinais. A nova estrutura promete procedimentos menos invasivos e maior precisão no diagnóstico, impactando positivamente a saúde dos pacientes.

Jessica da Silva Avelino, ex-dançarina de 26 anos, enfrenta paralisia nas pernas após complicações de uma infecção causada por um furúnculo. Ela alerta sobre os riscos de manipular feridas sem orientação médica.

Dengue avança em São Paulo, com cinco distritos em epidemia e 21.931 casos confirmados. Jardim Ângela é o mais afetado, com 1.921 casos e 550,1 por 100 mil habitantes.

Consumo de bebidas açucaradas duplica risco de câncer de intestino em jovens. Pesquisa revela aumento alarmante de casos no Brasil, especialmente entre menores de 50 anos. O câncer colorretal, que afeta a parte inferior do sistema digestivo, está em ascensão, com a má alimentação e o consumo excessivo de açúcar como fatores críticos. Um estudo de mais de duas décadas, envolvendo cerca de 100 mil enfermeiros, mostra que ingerir duas ou mais bebidas açucaradas diariamente pode aumentar o risco da doença em até 40%. Especialistas alertam para a necessidade de medidas regulatórias para coibir o consumo excessivo, especialmente entre crianças.

O Brasil atinge a meta de um profissional de atenção primária para cada 3.500 habitantes, mas enfrenta uma rotatividade média de 33,9%, comprometendo a continuidade do cuidado. O painel do FGV IBRE revela que estados com menor PIB per capita, como Maranhão e Amapá, têm os maiores índices de evasão, enquanto regiões mais ricas retêm melhor seus profissionais.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) implementa visitas de vinculação às maternidades, proporcionando às gestantes um ambiente acolhedor e seguro para o parto. O programa visa reduzir a ansiedade e fortalecer o vínculo com a equipe de saúde.