Durante o 3º Fórum de Eliminação das Hepatites Virais no Distrito Federal, especialistas enfatizaram a urgência do diagnóstico precoce e a ampliação de testes rápidos para hepatites B e C. O evento, promovido pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde do DF, visou capacitar profissionais de saúde e melhorar o monitoramento das doenças.
Nesta quarta-feira, 30 de julho, ocorreu o 3º Fórum de Eliminação das Hepatites Virais no Distrito Federal, onde especialistas enfatizaram a urgência do diagnóstico precoce das hepatites B e C, doenças que frequentemente não apresentam sintomas. O evento, promovido pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Gevist/SES-DF), teve como tema “Diagnóstico em Foco” e contou com a presença de representantes da SES-DF e do Ministério da Saúde.
Durante o fórum, Daniela Magalhães, gerente substituta da Gevist, destacou que o encontro não apenas serve como um evento técnico-científico, mas também como uma oportunidade para monitorar indicadores relacionados às hepatites nas diversas regiões de saúde. O evento foi estruturado em dois momentos: um teórico e outro com maior interação entre os participantes.
O principal objetivo do fórum foi capacitar os profissionais de saúde que atuam no atendimento e monitoramento das hepatites, abrangendo áreas como Atenção Primária, Especializada e Vigilância Epidemiológica. A capacitação visa garantir que esses profissionais possam interpretar corretamente os marcadores sorológicos, fundamentais para o diagnóstico e tratamento eficaz dessas infecções.
O debate no fórum incluiu a troca de experiências sobre práticas de monitoramento que melhoram o diagnóstico e o tratamento das hepatites B e C na rede pública de saúde. Magalhães reiterou que a qualidade do diagnóstico é essencial para a eliminação das hepatites, afirmando que “só conseguiremos eliminar se conhecermos quem está adoecido ou infectado”.
As hepatites virais B, C e D são infecções que afetam o fígado e, na maioria dos casos, não apresentam sintomas, sendo frequentemente diagnosticadas tardiamente. O contágio ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas e pelo uso de objetos contaminados, como agulhas. A vacinação é a principal forma de prevenção para a hepatite B, enquanto a hepatite C, embora não tenha vacina, pode ser tratada com medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
Os testes rápidos para detecção das hepatites B e C estão disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal, sendo obrigatórios para gestantes no primeiro trimestre de gestação. A mobilização social em torno dessas questões é crucial, pois iniciativas comunitárias podem proporcionar suporte e recursos para a melhoria do diagnóstico e tratamento, beneficiando aqueles que mais precisam.
A ansiedade infantil cresce alarmantemente, com aumentos de 1.575% em atendimentos no SUS entre crianças e 4.423% entre adolescentes. Especialistas alertam sobre sinais como alterações no sono e medos excessivos.
STJ confirma indenização de R$ 300 mil e pensão vitalícia a paciente com doença rara após uso de drospirenona. Laboratório é responsabilizado por danos à saúde.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) pediu aos ministros da Educação e Saúde a reabertura das internações no Instituto de Ginecologia da UFRJ, suspensas por falta de alimentação. A situação afeta mulheres que aguardam cirurgias eletivas.
O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, apresenta aumento alarmante entre jovens, levando a recomendações de rastreamento a partir dos 45 anos. Um mutirão em Goiás detectou 462 lesões e quatro casos avançados.
Cerca de 180 mil casos de trombose surgem anualmente no Brasil, com maior incidência entre mulheres de 20 a 45 anos, destacando a necessidade de cuidados circulatórios e prevenção. O uso de hormônios, gravidez e menopausa são fatores de risco significativos.
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