O Ministério da Saúde declarou a doença falciforme como enfermidade de notificação compulsória, visando melhorar o monitoramento e as políticas públicas. A medida, que inclui a notificação em até sete dias, impacta principalmente a população preta e parda, com estimativa de até 100 mil casos no Brasil.
O Ministério da Saúde oficializou a doença falciforme como enfermidade de notificação compulsória, conforme uma nota técnica divulgada em 11 de agosto de 2025. Essa medida visa o monitoramento da condição, que afeta principalmente a população preta e parda, e o repasse de recursos para políticas públicas. As informações sobre os casos devem ser incluídas na plataforma do Sistema Único de Saúde (SUS) em até sete dias após o diagnóstico, abrangendo também a rede privada de saúde.
A determinação de notificação compulsória foi anunciada em outubro de 2023, quando o ministério apresentou um panorama da doença, que afeta entre 60 mil e 100 mil pessoas no Brasil. Os pacientes enfrentam sintomas como anemia, crises de dor, icterícia, necrose óssea e complicações renais. A notificação deve ser realizada no sistema e-SUS Sinan, utilizando o código da Classificação Internacional de Doenças (CID) D57.
Uma aula online para profissionais de saúde sobre como preencher o registro da doença na plataforma está agendada para o dia 21 de agosto, às 14h. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, destacou que a correta notificação é fundamental para assegurar o cuidado integral e orientar políticas públicas que reflitam a realidade dos pacientes.
A doença falciforme é caracterizada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina, resultando em hemácias com formato anormal. Essa condição é detectada pelo teste do pezinho e apresentou uma incidência de um caso a cada 2,5 mil nascidos vivos entre 2014 e 2020. A mortalidade por essa doença foi de 0,22 a cada 100 mil habitantes, com maior impacto na faixa etária de 20 a 29 anos.
Um estudo publicado em 2023 na revista Blood Advances revelou que a doença falciforme reduz a expectativa de vida em 37 anos em comparação à população geral. A pesquisa, que analisou dados de certidões de óbito entre 2015 e 2019, constatou que a idade mediana de morte é de 32 anos para os pacientes, em contraste com 69 anos na população geral. O risco de morte na faixa etária de 1 a 9 anos é 32 vezes maior para essas pessoas.
Os dados mostram que a maioria dos óbitos ocorreu entre pessoas pretas e pardas, representando 78,6% dos casos fatais, sendo 52,2% em mulheres. As principais causas de morte foram septicemia e insuficiência respiratória. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que apoiem a saúde e o bem-estar dos afetados pela doença falciforme.
Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo revela que alimentos ultraprocessados aumentam em 30% o risco de depressão, com 58% para casos persistentes, destacando a urgência de uma dieta natural.
Pesquisadores anunciaram uma nova bebida funcional que promete reduzir o colesterol alto, rica em fibras e antioxidantes, com lançamento previsto para este ano. O produto é um complemento aos tratamentos tradicionais.
O Novo PAC Saúde distribuirá 10 mil combos de equipamentos para modernizar Unidades Básicas de Saúde em todo o Brasil, com consulta pública até 2 de junho para aprimorar a iniciativa. O governo busca fortalecer o SUS e melhorar a qualidade do atendimento à população.
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inaugurou a primeira Unidade de Cirurgia Bariátrica do SUS no DF, com equipe multiprofissional e estrutura dedicada, visando melhorar a qualidade de vida de pacientes com obesidade. A vice-governadora Celina Leão e o secretário de Saúde Juracy Cavalcante destacaram a importância do novo espaço, que já atendeu mais de mil pessoas desde 2008. A unidade conta com seis consultórios e uma equipe de nove cirurgiões, entre outros profissionais, oferecendo atendimento humanizado e acolhedor.
Nelson Teich se junta ao conselho do Dr. Consulta para melhorar a gestão e qualidade do atendimento, enquanto a empresa alcança breakeven e cresce em receita.
Entre janeiro e maio de 2023, o Brasil registrou 6.602 internações por anemia ferropriva, afetando principalmente mulheres e idosos. A condição traz sérias consequências à saúde, exigindo tratamento adequado.