Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta novo modelo de gestão para o SUS, visando reduzir filas e acelerar atendimentos por meio de parcerias com hospitais privados e operadoras de saúde.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou um novo modelo de gestão para o Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de reduzir o tempo de espera por atendimentos. A proposta inclui parcerias com hospitais privados e operadoras de saúde, visando acelerar o acesso a consultas, exames e cirurgias. O anúncio ocorreu após uma reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.
Padilha destacou que a iniciativa busca utilizar a capacidade ociosa de hospitais e ambulatórios privados, uma vez que um estudo da Faculdade de Medicina da USP revela uma concentração significativa de médicos especialistas na rede privada, que não atendem ao SUS. O ministro enfatizou que um dos compromissos do governo é garantir acesso rápido ao atendimento médico, especialmente em casos graves, como o câncer.
O novo modelo visa cumprir prazos legais de atendimento, como o diagnóstico de câncer em até trinta dias e o início do tratamento em até sessenta dias. “Queremos mudar essa realidade”, afirmou Padilha, ressaltando a importância de integrar mais profissionais e serviços ao atendimento público, garantindo que os cidadãos recebam o cuidado necessário com qualidade e no tempo certo.
Durante a pandemia, muitos procedimentos foram adiados, resultando em um represamento de cirurgias e diagnósticos que atualmente pressionam o sistema público. A integração com o setor privado é vista como essencial para lidar com essa situação de forma eficiente. O presidente Lula autorizou o Ministério da Saúde a avançar na construção de propostas concretas em colaboração com a Casa Civil e outros ministérios.
Padilha também mencionou a urgência em implementar essas ações, destacando a entrega de novos equipamentos de radioterapia em unidades do SUS, que contribuirão para reduzir o tempo de espera para o início do tratamento. Além disso, estão em tratativas com o Hospital AC Camargo para estabelecer parcerias que ajudem no diagnóstico de câncer.
O foco é garantir que, ainda em 2025, mais pessoas tenham acesso ao atendimento médico especializado de forma adequada. Essa mobilização pode inspirar a sociedade a se unir em prol de iniciativas que melhorem a saúde pública e ajudem aqueles que mais precisam de assistência médica. A união em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitos brasileiros.
O Ministério da Saúde lançou a campanha “Se pode ser dengue, pode ser grave” para alertar sobre a doença. Apesar da redução de 72% nos casos prováveis de dengue em 2025, a letalidade ainda preocupa. A comunicação enfatiza a importância do diagnóstico precoce e combate à automedicação, que pode agravar a situação.
Estudos recentes revelam que a osteoporose pode começar na infância, com mais de noventa por cento da massa óssea adquirida até os vinte anos, ressaltando a importância de alimentação e atividade física desde cedo.
Estudo revela que a estimulação transcraniana de corrente contínua anódica, aliada a exercícios e educação sobre dor, reduz em até 38,76% a interferência da dor em mulheres com fibromialgia, superando o placebo.
A Zuranolona, nova pílula para depressão pós-parto, mostrou eficácia em estudos, com 57% das mulheres apresentando melhora significativa. FDA revisa o medicamento para aprovação nos EUA, trazendo esperança ao Brasil.
Estudo da University of California, San Francisco revela que distúrbios de sono podem aumentar em até 2,6 anos a idade cerebral de pessoas a partir dos 40 anos, destacando a importância do sono para a saúde mental. Pesquisadores alertam que hábitos saudáveis de sono são essenciais para preservar a função cognitiva e prevenir o envelhecimento cerebral precoce.
Pais e responsáveis agora podem acessar a Caderneta de Saúde da Criança digitalmente pelo Meu SUS Digital, facilitando o acompanhamento da saúde infantil e alertas de vacinação.