Pesquisadores alertam que sinais discretos de demência, como alterações sensoriais, podem aparecer até 20 anos antes do diagnóstico. A detecção precoce é crucial para intervenções eficazes, especialmente no Brasil.
A demência é uma condição que afeta milhões de pessoas no Brasil, sendo frequentemente associada a sintomas como perda de memória e confusão mental. No entanto, especialistas alertam que sinais precoces da doença podem se manifestar de maneira mais sutil, até duas décadas antes do diagnóstico clínico. Pesquisadores internacionais têm identificado que alterações sensoriais, como perda do olfato e problemas de visão, podem ser indicadores importantes da demência, exigindo uma nova abordagem na avaliação da saúde mental.
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), cerca de 1,7 milhão de pessoas no Brasil convivem com a demência, muitas delas sem diagnóstico ou tratamento adequado. Os sinais sensoriais que podem preceder a perda de memória incluem dificuldades de equilíbrio, alterações auditivas e problemas de noção espacial. Esses sintomas são frequentemente confundidos com o envelhecimento natural, mas devem ser considerados com atenção, especialmente em pessoas com histórico familiar de doenças neurodegenerativas.
Os métodos tradicionais de diagnóstico da demência têm se concentrado principalmente na memória e na cognição verbal. Contudo, especialistas sugerem que a inclusão de testes de percepção sensorial nas avaliações médicas pode facilitar a identificação da doença em estágios iniciais. Essa abordagem pode permitir intervenções mais eficazes, aumentando as chances de tratamento e controle da progressão da doença.
Se você ou alguém próximo está percebendo mudanças inexplicáveis nos sentidos, como perda de olfato ou dificuldades visuais, é fundamental buscar orientação médica. Esses sinais podem ser especialmente relevantes em pessoas com menos de sessenta anos, onde a demência de início precoce é frequentemente negligenciada. A detecção precoce pode ser crucial para o manejo da condição e para a qualidade de vida dos afetados.
Além disso, a conscientização sobre esses sinais precoces é essencial para a sociedade. A promoção de campanhas educativas pode ajudar a desmistificar a demência e incentivar a busca por diagnóstico e tratamento adequados. A união da sociedade civil em torno dessa causa pode fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas que enfrentam essa condição.
Iniciativas que visam apoiar a pesquisa e o tratamento da demência são fundamentais. A mobilização da comunidade pode proporcionar recursos para melhorar a qualidade de vida dos afetados e promover a saúde mental. O engajamento em projetos sociais voltados para a demência pode ser um passo importante para garantir que mais pessoas tenham acesso a cuidados adequados e informações sobre a doença.
Pesquisadores da Unicamp descobriram que células imunes externas, com receptor CXCR3, são recrutadas ao cérebro durante inflamação por dieta rica em gordura, ajudando a prevenir obesidade. A pesquisa revela novas possibilidades terapêuticas para tratar doenças metabólicas.
Entre janeiro e abril de 2025, o Distrito Federal registrou 655 transplantes, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior, destacando-se como referência nacional na área. A Central Estadual de Transplantes coordena a logística complexa, que depende da doação de órgãos, essencial para salvar vidas.
Pesquisadores da USP descobriram nove microRNAs desregulados que ligam diabetes tipo 2 ao câncer de mama, abrindo novas possibilidades para terapias e biomarcadores em pacientes diabéticos. Essa conexão revela a importância dos microRNAs na regulação de processos biológicos e no prognóstico do câncer, destacando a necessidade de mais estudos para entender suas interações.
Nova UBS de Santa Maria, com custo de R$ 10,6 milhões, será entregue em abril. A construção, que inicialmente custaria R$ 3,4 milhões, enfrentou atrasos por adequações e chuvas. A unidade atenderá até 300 pacientes por dia, melhorando a saúde local.
Estudo australiano revela que vegetais crucíferos reduzem pressão arterial. A pesquisa da Universidade Edith Cowan destaca brócolis e couve como eficazes na prevenção de complicações da hipertensão, como infarto e AVC.
Junho vermelho mobiliza a sociedade para a doação de sangue, essencial para manter os estoques durante o inverno, quando a demanda aumenta. Ações em mídias e parcerias visam conscientizar e facilitar a participação.