Pesquisadores da USP descobriram nove microRNAs desregulados que ligam diabetes tipo 2 ao câncer de mama, abrindo novas possibilidades para terapias e biomarcadores em pacientes diabéticos. Essa conexão revela a importância dos microRNAs na regulação de processos biológicos e no prognóstico do câncer, destacando a necessidade de mais estudos para entender suas interações.
A conexão entre diabetes tipo 2 e câncer de mama foi estabelecida por pesquisadores da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP), que identificaram nove microRNAs desregulados em ambas as condições. O diabetes tipo 2, que afeta cerca de 25 milhões de pessoas na América do Sul e 387 milhões no mundo, está associado a um aumento do risco de vários tipos de câncer, mas os mecanismos que ligam essas doenças ainda não eram totalmente compreendidos.
O estudo, publicado no World Journal of Diabetes, analisou a expressão de microRNAs, moléculas que regulam processos biológicos. Os pesquisadores criaram um diagrama de Venn que revelou 52 microRNAs desregulados no diabetes tipo 2 e 46 no câncer de mama, com nove deles em comum. Esses microRNAs desempenham papéis cruciais na proliferação celular e na progressão do câncer, sugerindo que podem servir como biomarcadores e alvos para novas terapias.
Os cientistas destacam que a desregulação dos microRNAs pode afetar processos biológicos importantes, contribuindo para o desenvolvimento do câncer de mama em pacientes diabéticos. A resistência à insulina, característica do diabetes tipo 2, leva a um aumento dos níveis de glicose no sangue, o que pode agravar a situação. Estudos anteriores já haviam identificado mais de quinhentos locais no genoma relacionados à diabetes tipo 2, reforçando a importância da genética na doença.
Pesquisas anteriores mostraram que o microRNA-126, por exemplo, está associado à regulação do endotélio, e sua redução em pacientes diabéticos pode contribuir para complicações vasculares. Outro microRNA, o miRNA-375, quando superexpresso, compromete a liberação de insulina, exacerbando a resistência à insulina e a hiperglicemia. Esses achados reforçam a complexidade da interação entre diabetes e câncer.
O câncer de mama, por sua vez, resulta da multiplicação desordenada de células anormais, e a baixa expressão do microRNA-145 foi associada à evolução da doença. O microRNA-10b, que se encontra elevado em células metastáticas, também é considerado um biomarcador importante para prever a agressividade do câncer. A identificação dos nove microRNAs compartilhados entre diabetes tipo 2 e câncer de mama abre novas possibilidades para o desenvolvimento de terapias gênicas e tratamentos mais eficazes.
Essas descobertas ressaltam a necessidade de mais pesquisas para entender completamente a interação entre diabetes e câncer. A união de esforços pode beneficiar pacientes, proporcionando abordagens terapêuticas mais eficazes e com menos efeitos colaterais. Projetos que visem apoiar a pesquisa e o tratamento de doenças como essas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida de muitos indivíduos.
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