A musculação ganha destaque como aliada da saúde mental, mostrando eficácia na redução de sintomas de depressão e ansiedade, além de melhorar a função cognitiva em idosos e proteger contra a demência.
Estudos recentes revelam que a musculação é uma aliada importante na promoção da saúde mental, além de seus benefícios físicos. Historicamente, a prática de exercícios aeróbicos, como corrida e aulas de aeróbica, dominou o cenário do fitness, especialmente nas décadas de 1960 e 1970. Nesse período, a musculação foi considerada secundária, mas com o tempo, sua relevância começou a ser reconhecida, especialmente a partir dos anos 2000, quando pesquisas começaram a mostrar seus efeitos positivos na saúde mental.
Pesquisas indicam que a musculação é eficaz na redução de sintomas de depressão e ansiedade, especialmente em jovens com menos de 26 anos. Um estudo de 2024 revisou dez ensaios clínicos e sugeriu que o treino resistido pode ser uma estratégia complementar no tratamento dessas condições. Além disso, um estudo realizado no Brasil revelou que a musculação também melhora a função cognitiva em idosos, contribuindo para a saúde mental nessa faixa etária.
Outro aspecto importante é o papel da musculação no tratamento de pessoas com síndrome pós-traumática. Embora a pesquisa tenha envolvido um número limitado de participantes, os resultados foram promissores, mostrando que o treino com pesos pode ajudar a promover a conexão mente-corpo, essencial para a recuperação emocional. Essa conexão é particularmente relevante para aqueles que se sentem desconectados de si mesmos e dos outros após experiências traumáticas.
Além disso, a musculação demonstrou ter um efeito protetor contra a demência em idosos. Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que o treino resistido estimula a produção de uma proteína crucial para a manutenção e sobrevivência dos neurônios, além de reduzir a inflamação no corpo. Esses achados são especialmente significativos, considerando o aumento dos casos de demência no Brasil e no mundo.
Com a musculação se tornando uma prática cada vez mais acessível, é importante reconhecer que ela vai além da busca por um corpo forte e definido. A atividade física com pesos é uma ferramenta valiosa para o cuidado da saúde mental e deve ser considerada um investimento no bem-estar integral e na qualidade de vida. A promoção dessa prática pode beneficiar não apenas indivíduos, mas também comunidades inteiras.
Nossa união pode fazer a diferença na promoção de projetos que incentivem a prática de musculação e a saúde mental. Ao apoiar iniciativas que visam a inclusão e o acesso a atividades físicas, podemos contribuir para um futuro mais saudável e equilibrado para todos.
O ex-jogador Geovani Silva, ídolo do Vasco e da Desportiva Ferroviária, enfrenta grave estado de saúde após parada cardiorrespiratória e múltiplas paradas cardíacas. Ele foi internado na UTI e já possui histórico de problemas cardíacos e câncer.
A geração Z e os Millennials são os principais consumidores de medicamentos para saúde mental no Brasil, com aumento significativo em 2024, enquanto as gerações mais velhas apresentam queda. A análise da Vidalink revela que a geração Z teve um crescimento de 7,9% no uso de medicamentos, enquanto os Millennials aumentaram em 6,8%. As mulheres Millennials enfrentam maior sobrecarga, com 44% lidando com múltiplas responsabilidades. A busca por tratamento reflete uma maior conscientização sobre saúde mental, mas desafios estruturais ainda persistem no ambiente corporativo.
Musculação reduz sintomas de depressão e ansiedade em idosos, segundo pesquisa brasileira. Recomenda-se três sessões semanais para melhores resultados na saúde mental.
O aplicativo Equidyn, desenvolvido por Paola Janeiro Valenciano, avalia o equilíbrio em idosos utilizando a acelerometria do smartphone, mostrando eficácia e acessibilidade na coleta de dados. A pesquisa revelou controle postural simétrico entre os participantes, destacando a importância da tecnologia na saúde.
A partir de 1º de setembro, planos de saúde no Brasil devem cobrir o implante contraceptivo Implanon para mulheres de 18 a 49 anos, após sua inclusão no SUS. A medida, aprovada pela ANS, visa garantir acesso a métodos contraceptivos eficazes.
Mais de 163 mil crianças e adolescentes foram vacinados contra a dengue no Distrito Federal, mas a cobertura ainda é baixa, com 59,7% para a primeira dose e 29,5% para a segunda. O Brasil é pioneiro na vacinação pelo SUS.