Câncer colorretal cresce entre jovens, com obesidade e álcool como fatores principais. Aumento de casos exige atenção e diagnóstico precoce para tratamento eficaz.

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento alarmante nos casos de câncer colorretal, especialmente entre jovens. O adenocarcinoma é o tipo mais comum, frequentemente originado em pólipos que se formam na parede interna do cólon ou reto. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que entre 2023 e 2025, o país terá cerca de 45.630 novos casos anuais, o que evidencia a gravidade da situação.
Pesquisas recentes indicam que fatores como obesidade e consumo excessivo de álcool são responsáveis por cerca de 90% dos casos de câncer colorretal em jovens. Um estudo publicado na revista Gut destaca que essas condições de saúde estão se tornando mais comuns nas faixas etárias mais jovens, contribuindo para o aumento da incidência da doença. A conexão entre o estilo de vida moderno e o câncer colorretal é preocupante e merece atenção.
Os sintomas do câncer colorretal incluem diarreia sem justificativa, sensação de cansaço, redução dos glóbulos vermelhos, acúmulo de gases e perda de peso inexplicada. A detecção precoce é crucial, pois muitos casos são diagnosticados em estágios avançados, dificultando o tratamento. Após os cinquenta anos, a incidência de pólipos aumenta significativamente, podendo levar à formação de tumores malignos.
A prevenção do câncer colorretal é fundamental e pode ser realizada através de colonoscopias, que permitem a identificação e remoção de pólipos antes que se tornem cancerígenos. Além disso, mudanças nos hábitos de vida, como a prática regular de exercícios, alimentação equilibrada e redução do consumo de álcool, são essenciais para diminuir os riscos associados à doença.
O diagnóstico precoce é vital para o sucesso do tratamento e para aumentar as chances de cura. É importante que as pessoas estejam atentas aos sintomas e procurem um profissional de saúde caso suspeitem da doença. A conscientização sobre os fatores de risco e a importância da prevenção pode salvar vidas.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar a prevenção e o tratamento do câncer colorretal devem ser incentivados, promovendo a saúde e o bem-estar da população. A mobilização em torno dessa causa pode ajudar a criar um futuro mais saudável para todos.

Pesquisadores da UERJ descobriram que o canabigerol (CBG), um composto não psicoativo da Cannabis sativa, apresenta efeitos analgésicos promissores em modelos animais, sem afetar a locomoção. O estudo revela seu potencial no tratamento da dor crônica, destacando a importância de pesquisas adicionais em humanos.

O governo federal anunciou um investimento de R$ 99,1 milhões anuais para o SUS na Bahia, além de R$ 485,4 mil para o terceiro turno na Policlínica de Juazeiro e cinco Unidades Odontológicas Móveis. Essas ações visam melhorar o atendimento especializado e reduzir o tempo de espera por serviços de saúde na região.

O professor Ravi Kaiut destaca o Yoga como um recurso valioso na saúde, auxiliando no tratamento de condições como ansiedade, fibromialgia e doenças cardiovasculares, complementando terapias convencionais.

Diabéticos têm até cinco vezes mais risco de capsulite adesiva, destacando a importância do controle glicêmico. Essa condição, conhecida como "ombro congelado", causa dor intensa e limita a mobilidade, afetando a qualidade de vida. A inflamação das articulações está ligada à hiperglicemia crônica e outros fatores como neuropatia e problemas circulatórios. Medidas preventivas incluem alimentação saudável e exercícios regulares.

Um estudo inédito revela que dengue e chikungunya, consideradas infecções de baixa letalidade, causam significativa perda de anos de vida, especialmente entre grupos vulneráveis no Brasil. A pesquisa, realizada por instituições renomadas, destaca desigualdades regionais e étnicas, com mortes mais precoces em populações do Norte e Nordeste. A necessidade de melhorar a vacinação e o acesso ao tratamento é urgente, pois a média de anos de vida perdidos chega a 22 anos.

Mais de 163 mil crianças e adolescentes foram vacinados contra a dengue no Distrito Federal, mas a cobertura ainda é baixa, com 59,7% para a primeira dose e 29,5% para a segunda. O Brasil é pioneiro na vacinação pelo SUS.