Pacientes de hemodiálise no Distrito Federal compartilham suas experiências, enquanto a nefrologista Alessandra Alves ressalta a importância do tratamento e suas causas, destacando a gratidão de um transplantado.
Hélio Oliveira, um paciente de 87 anos, compartilha sua experiência após uma década de hemodiálise no Distrito Federal. O tratamento, disponível na rede pública e privada, é uma alternativa ao transplante renal. Hélio, que não é apto para a cirurgia devido à idade e outras complicações, já acumulou mais de cinco mil horas de hemodiálise. Ele relata que, apesar do cansaço e das dores, se acostumou com a rotina e conta com o apoio da esposa.
Outro paciente, Humberto de Alencar, de 74 anos, também faz hemodiálise há sete anos. Ele recebeu um transplante após um ano e meio de tratamento, mas o rim doado pelo irmão durou nove anos antes de ser rejeitado. Humberto está novamente na fila para um novo transplante e destaca a importância da hemodiálise em sua vida, afirmando que o tratamento é essencial para sua sobrevivência.
A nefrologista Alessandra Alves explica que a hemodiálise substitui a função dos rins quando estes falham, utilizando uma máquina para filtrar o sangue. As causas da falência renal incluem diabetes e pressão alta, além do uso indiscriminado de medicamentos. Alessandra observa que não há faixa etária específica para problemas renais, atendendo pacientes de 26 a 99 anos.
Alessandra também enfatiza a importância de criar um ambiente acolhedor na clínica, onde muitos pacientes, especialmente os mais velhos, podem interagir e fazer amizades. Essa interação ajuda a tornar o tratamento menos desgastante e mais suportável, contribuindo para o bem-estar dos pacientes.
Alysson Juan, de 45 anos, é um exemplo de sucesso após um transplante. Ele recebeu um rim do pai, Arivaldo Pereira, após um ano e meio de hemodiálise. Alysson expressa sua gratidão, afirmando que seu pai lhe deu a vida duas vezes. Ele destaca a importância do apoio familiar durante o processo de recuperação e adaptação ao novo rim.
Essas histórias de superação e resiliência mostram a necessidade de apoio contínuo para pacientes renais. A união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam desafios semelhantes. Projetos que promovem a solidariedade e o suporte a essas causas devem ser incentivados, ajudando a garantir que mais pessoas tenham acesso ao tratamento e à esperança de uma vida melhor.
A partir de 19 de junho, a vacinação contra a gripe no Distrito Federal será ampliada para toda a população a partir de seis meses, com 300 mil doses disponíveis. O objetivo é aumentar a imunização e reduzir complicações respiratórias.
Cinco estações do MetrôRio vão oferecer vacinação gratuita contra influenza e sarampo nesta terça (29) e quarta-feira (30), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A imunização ocorrerá das 9h às 16h, sem necessidade de passar pelas catracas. A SMS destaca a importância da vacinação para evitar complicações e internações. É necessário apresentar documento de identidade e, se possível, a caderneta de vacinação.
O FDA aprovou o exame de sangue Lumipulse G pTau217/ß-Amyloid 1-42 para diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível. O teste, destinado a adultos com 55 anos ou mais, mede proteínas que indicam a presença de placas amiloides no cérebro, com mais de 90% de precisão em comparação a métodos tradicionais. Essa inovação pode facilitar intervenções terapêuticas e promover cuidados preventivos, embora não substitua exames como PET scan e punção lombar.
A Câmara dos Deputados regulamenta as funções de Agente Indígena de Saúde e Saneamento. A proposta aprovada exige que os profissionais sejam indígenas, residentes na comunidade, e tenham formação específica. O prazo para adequação às novas regras foi ampliado para quatro anos, visando facilitar o acesso à saúde nas comunidades. A contratação seguirá as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A proposta ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Senado.
O Brasil é o 17º país com mais crianças não vacinadas, com 229 mil sem a vacina DTP em 2024, apesar de melhorias na cobertura vacinal. A desinformação e o abandono de doses são desafios persistentes.
Aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre crianças é registrado, com destaque para o vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza em Mato Grosso do Sul. A Fiocruz recomenda vacinação.