Pesquisadoras da ImunoTera desenvolveram a vacina Terah-7, que ativa o sistema imunológico contra cânceres relacionados ao HPV, com resultados promissores em testes clínicos e planos de internacionalização.
Pesquisadoras da ImunoTera Soluções Terapêuticas, uma startup paulista incubada no Eretz.bio, desenvolveram a vacina Terah-7, que visa tratar cânceres causados pelo papilomavírus humano (HPV). A vacina, que utiliza uma proteína recombinante, tem mostrado resultados promissores em testes clínicos, estimulando o sistema imunológico a combater tumores associados ao HPV. A participação da empresa na feira internacional VivaTech, em Paris, representa uma oportunidade de internacionalização e conexão com investidores.
A ImunoTera, apoiada pelo programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), foi uma das dez empresas selecionadas pela FAPESP para apresentar suas inovações na feira. A sócia-fundadora e diretora-executiva da ImunoTera, Luana Raposo de Melo Moraes Aps, destacou a importância do evento para estabelecer parcerias que possam viabilizar outras imunoterapias em desenvolvimento, incluindo vacinas para cânceres de próstata e de mama, além de imunoterapias contra zika, dengue e chikungunya.
A molécula da vacina foi descoberta durante o doutorado de Moraes Aps e aprimorada ao longo dos anos, passando por testes in vitro e in vivo. Os resultados mostraram que a Terah-7 é capaz de regredir tumores e prevenir recidivas e metástases. Moraes Aps afirmou que a vacina apresenta sinergismo com a quimioterapia, o tratamento padrão para câncer do colo uterino causado pelo HPV, aumentando a eficácia do tratamento.
Os testes clínicos realizados no Hospital das Clínicas e no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) demonstraram que a proteína recombinante ativa o sistema imunológico de pacientes com neoplasias no colo uterino, resultando na regressão das lesões em muitas delas. Com esses avanços, a equipe está otimista em relação à continuidade dos estudos clínicos e à busca por certificações regulatórias.
A expectativa da ImunoTera é finalizar os estudos não clínicos de toxicidade até 2027, para então iniciar os estudos clínicos que confirmarão a segurança e eficácia da vacina. A intenção é licenciar a tecnologia para uma indústria farmacêutica multinacional, que tenha capacidade de produção em larga escala e comercialização da vacina, visando atender a um mercado global.
Iniciativas como a da ImunoTera são fundamentais para o avanço no tratamento de doenças graves como o câncer. O apoio da sociedade civil pode ser crucial para impulsionar pesquisas e inovações que beneficiem a saúde pública. Juntos, podemos contribuir para que mais projetos transformadores ganhem vida e ajudem a salvar vidas.
O Ministério da Saúde credencia hospitais privados e filantrópicos para o programa Agora Tem Especialistas, visando reduzir filas no SUS com créditos financeiros em troca de serviços. A iniciativa, com limite de R$ 2 bilhões/ano, permite que instituições regularizem dívidas e ofereçam atendimentos em áreas prioritárias.
Colchões e roupas de cama infantis liberam substâncias químicas nocivas, alertam estudos. Pesquisadores da Universidade de Toronto identificaram ftalatos e retardantes de chama que prejudicam o desenvolvimento infantil. Os estudos revelam que esses produtos químicos estão presentes em colchões de marcas conhecidas e de baixo custo, aumentando a exposição das crianças a riscos de saúde. A pesquisa destaca que o calor e o peso das crianças durante o sono intensificam a liberação dessas substâncias. Especialistas pedem padrões mais rigorosos para garantir a segurança dos produtos infantis.
Brasil reconquistou o certificado de eliminação do sarampo, mas novos casos surgem em 2025, acendendo alerta nas autoridades de saúde. A vacinação é essencial para evitar surtos.
Um estudo recente revela que a doença hepática gordurosa não alcoólica aumenta o risco de câncer colorretal em adultos jovens. A pesquisa, com mais de 4,6 milhões de participantes, destaca a urgência de triagens em populações vulneráveis.
O governo do Acre declarou emergência em saúde pública devido à superlotação de leitos de UTI pediátricos, com 872 internações por síndrome respiratória aguda grave. A situação já supera os números de 2023, levando a ações emergenciais para proteger a população, especialmente crianças e idosos.
O Hospital Nove de Julho alcançou a marca de 10 mil cirurgias robóticas, destacando-se na urologia e ginecologia. Novas regulamentações do CFM exigem treinamento específico para cirurgiões, visando aumentar a segurança e a eficácia dos procedimentos.