Um estudo recente revela que a doença hepática gordurosa não alcoólica aumenta o risco de câncer colorretal em adultos jovens. A pesquisa, com mais de 4,6 milhões de participantes, destaca a urgência de triagens em populações vulneráveis.

O câncer colorretal, também conhecido como câncer de cólon, está em ascensão, especialmente entre adultos jovens. Um estudo recente publicado na revista Clinical Gastroenterology and Hepatology aponta uma conexão alarmante entre a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e o aumento do risco de câncer colorretal de início precoce, diagnosticado antes dos cinquenta anos. Essa condição silenciosa afeta aproximadamente uma em cada quatro pessoas globalmente, levantando preocupações sobre a necessidade de triagem em populações vulneráveis.
A pesquisa, que envolveu mais de 4,6 milhões de adultos com idades entre 20 e 49 anos, analisou dados do Serviço Nacional de Seguro de Saúde da Coreia. Os participantes foram submetidos a exames de saúde em 2009, com acompanhamento até 2019. A DHGNA foi identificada através do Índice de Fígado Gorduroso (IFG), com pontuações de sessenta ou mais indicando a presença da condição. Os resultados mostraram que, durante um período médio de acompanhamento de nove anos, 2.733 indivíduos foram diagnosticados com câncer colorretal de início precoce.
Os dados revelaram que aqueles com esteatose hepática apresentaram um risco 24% maior de desenvolver câncer colorretal em comparação aos que não tinham a condição. Além disso, os participantes com DHGNA limítrofe tiveram um risco 12% maior. A pesquisa também indicou uma relação dose-resposta entre a gravidade da esteatose hepática e o risco de câncer, especialmente em casos localizados no cólon esquerdo e no reto.
A associação foi mais pronunciada entre homens, jovens de 20 a 29 anos e indivíduos sem diabetes, enfatizando a importância de estratégias de triagem direcionadas e monitoramento da saúde hepática. Os pesquisadores destacaram que essas descobertas reforçam a necessidade de intervenções no estilo de vida e triagens expandidas para as populações mais jovens afetadas pela DHGNA.
Essas informações são cruciais para a saúde pública, pois a detecção precoce pode salvar vidas. A crescente incidência de câncer colorretal entre jovens exige uma resposta imediata das autoridades de saúde e da sociedade. A conscientização sobre a DHGNA e suas implicações deve ser uma prioridade, especialmente em campanhas de saúde e educação.
Iniciativas que promovam a saúde hepática e a triagem precoce podem fazer uma diferença significativa na vida de muitos. A união da sociedade civil em apoiar projetos voltados para a prevenção e tratamento de doenças como a DHGNA é essencial para enfrentar essa crescente ameaça à saúde pública.

A UBS 1 do Varjão promoveu uma roda de conversa com gestantes, abordando trabalho de parto e amamentação, em celebração ao Agosto Dourado, reforçando a importância do aleitamento materno. A atividade, que ocorre mensalmente, visa acolher e informar as participantes, fortalecendo o vínculo com a equipe de saúde.

Projeções para 2024 indicam 32 mil novos casos de câncer de pulmão no Brasil, com a Região Sul liderando em incidência e mortalidade, enquanto a indústria do tabaco tenta atrair novas gerações.

Kátia pede apoio financeiro para o tratamento de seu esposo, Marcos, que luta contra o Carcinoma Escamoso da Próstata em estágio avançado. A meta é arrecadar R$ 50 mil para cirurgia e quimioterapia.

Anvisa aprova vacina contra chikungunya; Ministério da Saúde busca inclusão no SUS. A primeira vacina contra a chikungunya, desenvolvida pela Valneva e Instituto Butantan, foi aprovada pela Anvisa. O Ministério da Saúde solicitará sua incorporação ao SUS, visando imunizar adultos a partir dos 18 anos. A vacina demonstrou alta eficácia em estudos clínicos e poderá ser produzida localmente, reduzindo custos. A chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, já causou mais de 68 mil casos no Brasil desde 2014.

A campanha de vacinação contra a gripe no Distrito Federal já aplicou mais de 272 mil doses, destacando a importância da imunização para grupos prioritários. O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, reforçou que vacinar é um ato coletivo que salva vidas. A vacinação é essencial, especialmente com o aumento das doenças respiratórias no Brasil, e está disponível em mais de cem Unidades Básicas de Saúde.

A cantora Preta Gil faleceu aos 50 anos em decorrência de um câncer de intestino. Diagnosticada em janeiro de 2023, enfrentou tratamentos intensivos, incluindo quimioterapia e cirurgias. Após uma recidiva em agosto de 2024, ela passou por uma cirurgia complexa em dezembro, onde foram removidos cinco tumores e implantada uma bolsa de colostomia definitiva.