Anvisa aprova vacina contra chikungunya; Ministério da Saúde busca inclusão no SUS. A primeira vacina contra a chikungunya, desenvolvida pela Valneva e Instituto Butantan, foi aprovada pela Anvisa. O Ministério da Saúde solicitará sua incorporação ao SUS, visando imunizar adultos a partir dos 18 anos. A vacina demonstrou alta eficácia em estudos clínicos e poderá ser produzida localmente, reduzindo custos. A chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, já causou mais de 68 mil casos no Brasil desde 2014.
Na última segunda-feira, 14 de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo laboratório Valneva em colaboração com o Instituto Butantan. O Ministério da Saúde planeja solicitar a incorporação do imunizante ao Sistema Único de Saúde (SUS), com o intuito de disponibilizá-lo à população.
O pedido de incorporação será enviado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que avaliará a adoção da vacina na rede pública. Se aprovado, o imunizante será incluído no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e será destinado a adultos a partir dos dezoito anos.
A vacina demonstrou segurança e eficácia em dois estudos clínicos de fase 3, realizados no Brasil e nos Estados Unidos. O estudo brasileiro, coordenado pelo Instituto Butantan, revelou que 98,8% dos participantes desenvolveram anticorpos neutralizantes contra o vírus.
Além disso, o Instituto Butantan está com um segundo pedido em análise na Anvisa, que visa a aprovação de uma versão do imunizante que será formulada, liofilizada e rotulada no Brasil. Essa versão poderá ter custos menores, facilitando sua incorporação ao SUS.
A chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, causa febre alta e dores intensas nas articulações, podendo levar a quadros crônicos. Desde a introdução do vírus no Brasil em 2014, foram registrados 68,1 mil casos e 56 mortes até 14 de abril deste ano.
Com a aprovação da vacina, há uma esperança renovada para o controle da chikungunya no Brasil. A mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a prevenção e tratamento da doença, beneficiando aqueles que mais precisam.
Cerca de 39 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço são registrados anualmente no Brasil, com 80% diagnosticados em estágios avançados, comprometendo a cura. O cirurgião Rodrigo Nascimento Pinheiro enfatiza a prevenção, incluindo a vacinação contra o HPV, e alerta para a confusão de sintomas que atrasa o diagnóstico.
Preta Gil inicia nova fase de tratamento oncológico em Washington, após ser aprovada para terapias inovadoras, buscando alternativas mais eficazes que as do Brasil. A artista, diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023, busca novas opções após a quimioterapia local não ter sido satisfatória.
Estudo da University College London (UCL) indica que sinais precoces da doença de Alzheimer podem surgir na casa dos 40 anos, com problemas de orientação espacial como marcadores iniciais. A pesquisa destaca a importância do diagnóstico precoce para tratamentos mais eficazes.
Pesquisadoras da ImunoTera desenvolveram a vacina Terah-7, que ativa o sistema imunológico contra cânceres relacionados ao HPV, com resultados promissores em testes clínicos e planos de internacionalização.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou a vacinação de recém-nascidos prematuros com Nirsevimabe, visando reduzir internações por infecções respiratórias graves. O secretário Juracy Cavalcante destacou a busca ativa por crianças elegíveis, com foco na proteção contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
Nemolizumabe, aprovado pela FDA em 2024, mostra eficácia no alívio do prurido em diversas condições além da dermatite atópica e prurigo nodular, com pacientes relatando melhora significativa após anos de tratamento sem sucesso. A Dra. Jenny Murase destaca a importância de avaliar causas subjacentes antes da prescrição, já que muitos pacientes têm doenças que podem ser diagnosticadas.