O Ministério da Saúde credencia hospitais privados e filantrópicos para o programa Agora Tem Especialistas, visando reduzir filas no SUS com créditos financeiros em troca de serviços. A iniciativa, com limite de R$ 2 bilhões/ano, permite que instituições regularizem dívidas e ofereçam atendimentos em áreas prioritárias.

O Ministério da Saúde anunciou, no dia quatro de julho, a abertura do credenciamento para hospitais privados e filantrópicos que desejam participar do programa Agora Tem Especialistas. Este programa visa oferecer créditos financeiros em troca de serviços especializados prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de reduzir o tempo de espera por atendimentos. A iniciativa é voltada para instituições com e sem fins lucrativos, que poderão utilizar os créditos, limitados a R$ 2 bilhões por ano, para quitar dívidas com a União ou débitos futuros.
Para participar, os hospitais devem manifestar interesse no sistema InvestSUS, do Fundo Nacional de Saúde (FNS). Após essa etapa, as instituições iniciarão a negociação de suas dívidas com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou com a Receita Federal do Brasil (RFB). Aqueles que não possuem dívidas poderão solicitar créditos como contrapartida pelos serviços prestados, visando a quitação de débitos futuros.
O Ministério da Saúde, juntamente com gestores estaduais e municipais, avaliará se os serviços oferecidos pelos hospitais atendem às necessidades do SUS. Após a aprovação, os hospitais poderão começar a atender pacientes do SUS ainda neste ano. Os créditos financeiros gerados poderão ser utilizados para abater dívidas a partir de primeiro de janeiro de 2026.
Os serviços a serem oferecidos pelos hospitais incluem seis áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. A Tabela Agora Tem Especialistas abrange mais de mil e trezentos tipos de cirurgias, estabelecendo uma base para os valores a serem pagos pelos serviços prestados.
O programa também oferece condições diferenciadas para a regularização de dívidas, permitindo a troca e o parcelamento com redução de até cem por cento de juros, multas e encargos legais. As Santas Casas de Misericórdia e cooperativas poderão parcelar suas dívidas em até cento e quarenta e cinco meses com setenta por cento de desconto, enquanto outras instituições terão até cento e vinte meses com sessenta e cinco por cento de abatimento.
Essa iniciativa do Ministério da Saúde representa uma oportunidade significativa para a melhoria do atendimento no SUS. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a saúde e o bem-estar da população. Mobilizar recursos para ajudar instituições de saúde pode fazer a diferença na vida de muitos que dependem desses serviços essenciais.

A febre amarela voltou a alarmar o Brasil com 110 casos e 44 mortes em 2025, devido à baixa vacinação e circulação do vírus em macacos, levantando o risco de surtos urbanos. Autoridades pedem vacinação urgente.

Mais de 163 mil jovens de 10 a 14 anos foram vacinados contra a dengue no Distrito Federal, mas a cobertura ainda é baixa, com 59,7% para a primeira dose e 29,5% para a segunda. A vacina, disponível no SUS, é crucial para combater a doença.

A cantora gospel Sabrina Sá compartilhou comovente relato sobre seu diagnóstico de câncer de mama e início da quimioterapia, ressaltando a importância da prevenção e do apoio emocional. Ela enfatizou a necessidade de cuidados com a saúde, especialmente entre mulheres jovens, e expressou confiança na cura através da fé.

Ministério da Saúde e Opas realizam simulado em Brasília para fortalecer a vigilância contra a poliomielite, aumentando a cobertura vacinal para 89,61% em 2024 com vacina injetável.

A vacina meningocócica ACWY será disponibilizada como reforço para crianças de 1 ano no SUS a partir de 1º de outubro, ampliando a proteção contra meningite bacteriana. O Ministério da Saúde destaca que essa ação visa fortalecer a imunização infantil e combater as formas mais graves da doença, que pode ser fatal. A mudança substitui a dose de reforço da vacina meningocócica C, garantindo maior segurança para os pequenos.
O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 300 milhões anuais para a saúde da mulher e R$ 400 milhões para expandir a radioterapia no SUS, beneficiando milhões de pacientes. A iniciativa visa melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, com foco em diagnósticos rápidos e tratamento eficaz.