Estudo recente revela que Mounjaro é mais eficaz que Wegovy na perda de peso, com redução média de 20,2% contra 13,7%. A pesquisa, publicada no The New England Journal of Medicine, destaca a tirzepatida como superior à semaglutida.
Um estudo recente comparou a eficácia dos medicamentos Mounjaro, da Eli Lilly, e Wegovy, da Novo Nordisk, revelando que o Mounjaro é mais eficaz para a perda de peso. Os resultados foram apresentados no Congresso Europeu de Obesidade e publicados no The New England Journal of Medicine. Os participantes que usaram tirzepatida, o princípio ativo do Mounjaro, tiveram uma redução média de peso de 20,2%, enquanto aqueles que utilizaram semaglutida, presente no Wegovy, perderam 13,7% do peso.
Os dados indicam que, em média, os pacientes que tomaram tirzepatida perderam 22,8 quilos, em comparação com 15 quilos dos que usaram semaglutida. O estudo, que durou 72 semanas, também mostrou que 64,6% dos participantes que tomaram tirzepatida alcançaram pelo menos 15% de perda de peso, em contraste com 40,1% dos que usaram semaglutida. Além disso, a redução média da circunferência abdominal foi de 18,4 centímetros para o Mounjaro, enquanto para o Wegovy foi de 13 centímetros.
O estudo, denominado SURMOUNT-5, foi uma pesquisa de fase 3B que avaliou a eficácia e segurança da tirzepatida em adultos com obesidade ou sobrepeso, sem diabetes, mas com comorbidades como hipertensão e apneia obstrutiva do sono. Ao todo, setecentos e cinquenta e um participantes dos Estados Unidos e Porto Rico foram randomizados para receber a dose máxima tolerada de tirzepatida ou semaglutida, com a maioria recebendo doses elevadas.
Bruno Halpern, vice-presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, destacou a importância do estudo, que demonstrou resultados superiores da tirzepatida com um perfil de segurança semelhante e menos efeitos colaterais. Ele enfatizou que a disponibilidade de medicamentos eficazes permite desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para os pacientes.
Embora o Mounjaro tenha mostrado eficácia na perda de peso, sua aprovação no Brasil para tratamento da obesidade ainda está pendente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do Mounjaro para diabetes tipo 2 em setembro de 2023. Luiz Magno, diretor médico sênior da Eli Lilly do Brasil, afirmou que a empresa aguarda a avaliação regulatória para a indicação de obesidade, ressaltando a relevância de novos tratamentos para a saúde pública.
Com mais de um bilhão de pessoas vivendo com obesidade no mundo, é crucial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar. A busca por tratamentos eficazes e acessíveis pode ser impulsionada por ações coletivas que visem melhorar a qualidade de vida de quem enfrenta essa condição.
O SUS iniciou as infusões do Zolgensma, terapia gênica para AME, em crianças com menos de seis meses, após acordo com a Novartis. Brasil é o sexto país a oferecer essa opção no sistema público. O medicamento, que custa R$ 7 milhões por dose, será administrado a crianças com AME tipo 1, sem ventilação mecânica invasiva. O pagamento é vinculado ao sucesso do tratamento, com acompanhamento por cinco anos.
Estudo recente revela que hipertensão, fibrilação atrial e tabagismo não apenas aumentam o risco de AVC, mas também sua gravidade, resultando em desfechos catastróficos. A pesquisa, que analisou mais de 13 mil casos globalmente, destaca que esses fatores de risco são modificáveis e podem ser controlados para prevenir AVCs graves.
O câncer de pele é o mais comum no Brasil, mas apresenta alta taxa de cura. O Dr. Paulo Hoff alerta sobre o aumento do câncer colorretal e a importância de exames preventivos para reduzir a mortalidade.
Sport é condenado a pagar R$ 4,6 milhões a Everton Felipe por danos. A decisão da 9ª Vara do Trabalho do Recife destaca a falta de suporte médico e fraude em direitos de imagem. Everton, que se aposentou aos 26 anos devido a lesões graves no joelho, busca reparação por danos materiais e morais.
Pesquisadores da UFRJ identificaram a Trema micrantha como uma nova fonte de canabidiol (CBD) no Brasil, sem THC, o que pode reduzir custos e facilitar a produção nacional. A descoberta promete impactar a saúde pública e a economia verde.
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) firmaram um acordo para criar um substituto ósseo com nanotecnologia, visando acelerar a recuperação de pacientes com perda óssea grave. Essa parceria une a experiência clínica do INTO à expertise do CBPF, prometendo reduzir o tempo de recuperação de mais de um ano para três a quatro meses, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.