Teste rápido de meningite, que identifica até 15 agentes em uma hora, agora é coberto por planos de saúde e estará disponível no SUS. A iniciativa visa acelerar diagnósticos e tratamentos, salvando vidas.

O Dia Mundial de Combate à Meningite, celebrado em 24 de abril, visa aumentar a conscientização sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. No Brasil, a meningite é considerada endêmica, com mais de 233 mil casos registrados entre 2010 e 2014. Essa inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, sendo transmitida de pessoa para pessoa, principalmente por meio de gotículas respiratórias.
Recentemente, um novo teste rápido de diagnóstico foi introduzido, permitindo a identificação de até 15 agentes causadores da meningite em aproximadamente uma hora. Este exame, conhecido como QIAstat-Dx, utiliza a metodologia de PCR (reação em cadeia da polimerase) em tempo real, que detecta diretamente o DNA ou RNA do agente infeccioso. A testagem é realizada com a coleta do líquido cefalorraquidiano, um procedimento que pode ser feito em ambiente hospitalar.
O teste rápido já foi integrado ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), garantindo cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Além disso, a QIAGEN, responsável pelo exame, anunciou que ele estará disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) em breve, ampliando o acesso à população.
Os sintomas da meningite bacteriana e viral são semelhantes, mas a primeira tende a ser mais grave. Os sinais incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca, podendo evoluir para convulsões e coma. Já a meningite viral, embora menos severa, também apresenta sintomas como náuseas e sonolência. O diagnóstico rápido é crucial para determinar o tratamento adequado, que pode incluir antibioticoterapia para meningites bacterianas.
A prevenção da meningite bacteriana é possível por meio da vacinação. O Programa Nacional de Imunização oferece vacinas como a meningocócica C, pneumocócica 10-valente e a pentavalente, que protegem contra diferentes agentes causadores da doença. A vacinação é uma medida essencial para reduzir a incidência da meningite e proteger a população.
Com a introdução de novas ferramentas de diagnóstico e a ampliação do acesso à vacinação, a sociedade tem a oportunidade de se mobilizar em prol da saúde pública. A união em torno de iniciativas que promovam a conscientização e o apoio a vítimas de meningite pode fazer a diferença na luta contra essa doença. Juntos, podemos fortalecer a prevenção e o tratamento, garantindo um futuro mais seguro para todos.

Cresce o número de casos de puberdade precoce, associada à obesidade e estresse, com impactos físicos e emocionais significativos. Especialistas alertam para a necessidade de investigação e tratamento adequado.

A partir de 1º de julho, o Brasil amplia a vacinação contra meningite em bebês de um ano, substituindo o reforço da vacina meningocócica C pela meningocócica ACWY, que protege contra mais tipos da doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que essa mudança reforça o compromisso do governo com a saúde pública, oferecendo maior proteção contra formas graves da meningite bacteriana.

Crianças com malformações congênitas no Brasil enfrentam negligência devido à desinformação em saúde e à falta de reconhecimento da cirurgia craniomaxilofacial como prioridade. A escassez de profissionais qualificados e a ausência de protocolos adequados agravam a situação, resultando em atrasos no atendimento e sofrimento desnecessário. A cirurgiã Clarice Abreu destaca a urgência de campanhas informativas e valorização dessa especialidade no Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou um serviço de radioterapia no Hospital de Câncer de Pernambuco, aumentando em 50% a capacidade de atendimento oncológico. Além disso, foram abertas unidades de saúde para mulheres em Caruaru e Serra Talhada, melhorando o acesso ao pré-natal e ao parto humanizado.

Em 2025, o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue com mais de 1 milhão de casos, destacando o ressurgimento do sorotipo DENV-3 no noroeste paulista, alertando para a gravidade da situação. A Organização Pan-americana da Saúde recomenda ações para prevenir formas graves da doença.

O Brasil enfrenta uma "epidemia silenciosa" com a venda de 219 milhões de antimicrobianos em 2023, superando os níveis pré-pandemia, alertando para a resistência bacteriana. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) destaca a urgência do uso consciente.