O lipedema, condição crônica que afeta principalmente mulheres, tem ganhado destaque após a revelação da modelo Yasmin Brunet, evidenciando a necessidade de diagnóstico e tratamento adequados. O especialista Dr. Matheus Alencar ressalta que a condição não é resultado de falta de disciplina, mas sim de fatores hormonais que exigem uma abordagem individualizada.
O lipedema é uma condição crônica e inflamatória que afeta principalmente mulheres, caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em pernas e quadris. Recentemente, a modelo Yasmin Brunet trouxe à tona o tema, aumentando a conscientização sobre a necessidade de reconhecimento e tratamento especializado. Muitas mulheres que sofrem com essa condição enfrentam diagnósticos errôneos e são frequentemente acusadas de sedentarismo ou má alimentação.
O lipedema se distingue do ganho de peso comum pela resistência aos métodos tradicionais de emagrecimento. A alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos não são suficientes para aliviar os sintomas, resultando em frustração e culpa. O médico Matheus Alencar destaca que essas pacientes frequentemente se sentem em dívida com seus corpos, acreditando que falham por não conseguirem mudar certas áreas, mesmo com todos os cuidados.
O diagnóstico do lipedema é clínico e depende da observação cuidadosa dos sintomas e do histórico da paciente, já que não existem exames laboratoriais específicos. A condição está relacionada a fatores hormonais, com sintomas que podem surgir ou se intensificar em momentos como puberdade, gestação e menopausa. Além da dor física, o lipedema impacta a mobilidade e a autoestima, levando muitas mulheres a se sentirem inadequadas por anos.
Uma vez diagnosticada, a abordagem do tratamento deve ser individualizada, podendo incluir ajustes no estilo de vida, drenagem linfática manual e, em casos mais avançados, lipoaspiração terapêutica. O médico enfatiza que a cirurgia não é o fim do tratamento, mas parte de um cuidado contínuo focado na qualidade de vida da paciente. O acolhimento emocional é igualmente importante, pois a condição gera um sofrimento muitas vezes invisível.
O aumento da visibilidade do lipedema, impulsionado por figuras públicas como Yasmin Brunet, é crucial para romper o silêncio que cerca essa condição. Ao dar nome ao problema, é possível afastar rótulos injustos e abrir caminhos para informação e tratamento adequado. O reconhecimento do lipedema como uma condição de saúde é fundamental para que as mulheres afetadas possam buscar o suporte necessário.
Nesta luta por visibilidade e tratamento, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar mulheres com lipedema e promover a conscientização sobre a condição são essenciais. A mobilização em torno dessa causa pode ajudar a garantir que mais mulheres recebam o diagnóstico e o tratamento que merecem, promovendo um impacto positivo em suas vidas.
O Hospital do Andaraí, após reformas, ampliou sua capacidade de 150 para 270 leitos e agora atende três mil novos pacientes mensalmente. A unidade se tornará referência em saúde pública no Rio.
Thainá Cardoso do Vale, de Goiânia, enfrentou a angústia de descobrir que seu filho poderia ter nascido com apenas um rim, mas exames revelaram que ele possui dois rins, um em posição pélvica. Essa descoberta foi vista como um milagre pela família.
A Prefeitura de São Paulo lançou uma campanha de vacinação contra a influenza em estações da CPTM e terminais de ônibus até 27 de junho, visando aumentar a cobertura vacinal. O imunizante está disponível para maiores de seis meses.
Em 2025, o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue com mais de 1 milhão de casos, destacando o ressurgimento do sorotipo DENV-3 no noroeste paulista, alertando para a gravidade da situação. A Organização Pan-americana da Saúde recomenda ações para prevenir formas graves da doença.
O SUS iniciou as infusões do Zolgensma, terapia gênica para AME, em crianças com menos de seis meses, após acordo com a Novartis. Brasil é o sexto país a oferecer essa opção no sistema público. O medicamento, que custa R$ 7 milhões por dose, será administrado a crianças com AME tipo 1, sem ventilação mecânica invasiva. O pagamento é vinculado ao sucesso do tratamento, com acompanhamento por cinco anos.
A OMS recomenda o lenacapavir, um novo medicamento injetável a cada seis meses, como opção de profilaxia pré-exposição ao HIV, com pedidos de registro em análise na Anvisa. Essa inovação visa ampliar o acesso à prevenção do vírus.