Virgínia Fonseca retoma tratamento para enxaqueca crônica em clínica especializada, adotando uma abordagem multidisciplinar que inclui dieta, toxina botulínica e neuroestimulação. A condição afeta 15% da população global, impactando a qualidade de vida.

A influenciadora Virgínia Fonseca voltou a buscar tratamento para a enxaqueca crônica em uma clínica especializada, enfatizando a relevância de uma abordagem multidisciplinar para enfrentar essa condição. A enxaqueca, que afeta cerca de quinze por cento da população global, é mais prevalente entre mulheres e pode comprometer severamente a qualidade de vida. Embora não exista cura, tratamentos eficazes podem ajudar a controlar a doença, como demonstrado pela experiência de Virgínia, que relatou viver diariamente com dor.
No dia trinta de julho, Virgínia visitou a clínica para dar continuidade ao protocolo iniciado no final do ano anterior. Diagnosticada com enxaqueca crônica, ela já havia compartilhado que "não vivia um dia sem dor". O neurologista Tiago de Paula, que faz parte da equipe que a acompanha, explica que a enxaqueca não se limita à dor de cabeça, mas também inclui sintomas como sensibilidade à luz e ao som, náuseas e distúrbios do sono.
O médico destaca que a condição possui um forte componente genético, com aproximadamente cento e oitenta regiões no DNA associadas à predisposição para a enxaqueca. Além disso, fatores hormonais, como os níveis de estrogênio, influenciam a intensidade dos sintomas, tornando a condição mais comum entre mulheres. Fatores ambientais, como estresse e falta de sono, também podem agravar a situação.
A alimentação desempenha um papel crucial no controle da enxaqueca. O neurologista recomenda evitar estimulantes como café e chocolate, que podem exacerbar a condição. Ele alerta que medicamentos para alívio das crises não devem ser a solução a longo prazo, pois podem piorar o quadro, levando ao que é conhecido como cefaleia por uso excessivo de medicamentos.
Na clínica, a abordagem é integrada, focando em diversas frentes para promover uma melhora duradoura. Além de mudanças na dieta e no estilo de vida, são utilizados tratamentos com evidência científica, como a toxina botulínica e medicamentos monoclonais anti-CGRP, que têm mostrado resultados promissores. A combinação desses tratamentos tem se mostrado mais eficaz do que o uso isolado.
Embora a enxaqueca crônica não tenha cura, o acompanhamento adequado e um plano de tratamento personalizado podem ajudar a controlar a condição. O neurologista enfatiza a importância da avaliação individual para identificar gatilhos e fatores que podem agravar as crises. Nessa luta, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar de quem enfrenta essa condição debilitante.

Internações por choque anafilático no Brasil dobraram na última década, com aumento de 42,1% nas consultas a alergistas entre 2019 e 2022. Novas terapias de dessensibilização oral mostram resultados promissores.

Ministério Público do Distrito Federal visitou o Hospital Regional de Santa Maria para avaliar a preparação para o aumento de doenças respiratórias pediátricas. A unidade ampliou leitos e treinamentos.

Duas estudantes de medicina foram denunciadas por ironizar o caso de Vitória Chaves da Silva, que faleceu após complicações de saúde. A família busca retratação e a Polícia Civil investiga.

A partir de 1º de setembro, planos de saúde no Brasil devem cobrir o implante contraceptivo Implanon para mulheres de 18 a 49 anos, após sua inclusão no SUS. A medida, aprovada pela ANS, visa garantir acesso a métodos contraceptivos eficazes.

A vacina meningocócica ACWY será disponibilizada como reforço para crianças de 1 ano no SUS a partir de 1º de outubro, ampliando a proteção contra meningite bacteriana. O Ministério da Saúde destaca que essa ação visa fortalecer a imunização infantil e combater as formas mais graves da doença, que pode ser fatal. A mudança substitui a dose de reforço da vacina meningocócica C, garantindo maior segurança para os pequenos.

Pesquisadores dos EUA e da China revelaram que o consumo elevado de alimentos ultraprocessados pode aumentar em 2,5 vezes o risco de sinais iniciais da doença de Parkinson. O estudo, publicado na revista Neurology, destaca a importância da alimentação na saúde neurológica e sugere que esses alimentos, ricos em aditivos e conservantes, podem estar associados a sintomas como constipação e redução do olfato. A pesquisa acompanhou 43 mil profissionais de saúde ao longo de décadas, mas mais estudos são necessários para confirmar a relação de causa e efeito.