Duas estudantes de medicina foram denunciadas por ironizar o caso de Vitória Chaves da Silva, que faleceu após complicações de saúde. A família busca retratação e a Polícia Civil investiga.

A família de Vitória Chaves da Silva, uma jovem que faleceu em fevereiro após complicações de saúde decorrentes de uma cardiopatia congênita, denunciou duas estudantes de medicina por ironizarem seu caso em um vídeo no TikTok. As alunas afirmaram que um dos transplantes de Vitória não foi bem-sucedido devido à suposta falta de adesão ao tratamento medicamentoso. O vídeo foi postado apenas nove dias antes da morte de Vitória, que ocorreu em decorrência de choque séptico e insuficiência renal crônica.
As estudantes, Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano, publicaram o vídeo em que discutem os três transplantes de coração que Vitória passou no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. Elas mencionaram que estavam em choque ao saber que uma paciente havia recebido três corações e um rim, e ironizaram a situação, insinuando que Vitória acreditava ter "sete vidas". A irmã da jovem contestou as afirmações, esclarecendo que o segundo transplante não foi bem-sucedido devido à doença do enxerto.
Após a repercussão negativa, a família de Vitória solicitou uma retratação e registrou uma queixa na delegacia, levando a Polícia Civil a abrir um inquérito por injúria. O delegado Marco Antonio Bernardo explicou que, inicialmente, foi feito um boletim de ocorrência não criminal, mas a mãe de Vitória, sentindo-se ofendida, pediu a instauração do inquérito. As alunas serão intimadas a prestar depoimento nos próximos dias.
Em resposta à polêmica, as estudantes afirmaram que não tinham a intenção de expor o caso da paciente e lamentaram a morte de Vitória. Elas esclareceram que não tiveram acesso ao prontuário da paciente e que não sabiam seu nome completo. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), responsável pelo InCor, também se manifestou, repudiando qualquer forma de desrespeito a pacientes e reafirmando seu compromisso com a ética.
O Ministério Público informou que o caso foi encaminhado ao 4º Promotor de Justiça de Direitos Humanos, que está avaliando a situação. As universidades onde as alunas estudam também lamentaram o ocorrido e afirmaram que tomaram medidas para apurar os fatos. A FMUSP notificou as instituições de origem das estudantes para que adotem as providências necessárias.
Vitória, diagnosticada com uma grave cardiopatia congênita chamada Anomalia de Ebstein, passou por diversos procedimentos médicos ao longo da vida. Sua história, marcada por desafios e superações, foi acompanhada por muitos, e sua morte gerou comoção. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a dignidade e o respeito à vida.

Um relatório da Frontier View, com apoio da Roche, destaca os benefícios da descentralização da saúde em países como Reino Unido e Singapura, sugerindo melhorias para o Brasil. A mudança pode reduzir internações e otimizar recursos.

O Brasil retoma a produção de insulina humana após mais de 20 anos, com a entrega de 207.385 unidades pela Biomm, em parceria com a Wockhardt, para o SUS. A medida visa garantir a segurança dos pacientes diabéticos.

A neurologista Dana Boering, no 1º Congresso Latino-Americano da WFNR, enfatizou a motivação e ambientes enriquecidos na reabilitação de lesões cerebrais, propondo inovações como música e tecnologia.
O Governo do Distrito Federal investiu R$ 8,6 milhões em mais de 1,3 mil tratamentos de quimioterapia para pacientes com câncer de mama, visando reduzir a espera e melhorar a assistência. A iniciativa faz parte do programa "O câncer não espera. O GDF também não" e será executada em 12 meses, com encaminhamentos pela Secretaria de Saúde.

Fabiana Santos Sobrinho, a Fabi Bubu, compartilha sua experiência com esclerose múltipla, buscando conscientizar sobre a doença e desmistificar preconceitos. Ela usa suas redes sociais para mostrar que é possível ter qualidade de vida.

Exercícios leves, como tai chi e ioga, mostraram-se tão eficazes quanto medicamentos no tratamento da insônia, com benefícios duradouros. Estudo analisou 22 pesquisas e sugere integração dessas práticas na saúde pública.