A vacina meningocócica ACWY será disponibilizada como reforço para crianças de 1 ano no SUS a partir de 1º de outubro, ampliando a proteção contra meningite bacteriana. O Ministério da Saúde destaca que essa ação visa fortalecer a imunização infantil e combater as formas mais graves da doença, que pode ser fatal. A mudança substitui a dose de reforço da vacina meningocócica C, garantindo maior segurança para os pequenos.

A vacina meningocócica ACWY, anteriormente destinada apenas a adolescentes, será disponibilizada como reforço para crianças de um ano no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 1º de outubro. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde, que visa aumentar a proteção contra os sorogrupos da bactéria causadora da meningite, uma doença que pode ser fatal devido à inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
Até agora, o esquema vacinal para crianças incluía duas doses da vacina meningocócica C, aplicadas aos três e cinco meses de vida, com um reforço aos doze meses. A nova medida substitui essa dose de reforço pela vacina ACWY, ampliando a proteção para as formas mais graves da doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que essa mudança garante maior segurança para as crianças.
No SUS, a vacina meningocócica ACWY era oferecida apenas para adolescentes entre 11 e 14 anos. A atualização do calendário vacinal se aplica às crianças de um ano que ainda não receberam o reforço. Caso a dose de meningocócica C já tenha sido administrada, não será necessário aplicar a ACWY, conforme a Nota Técnica nº 77/2025.
A substituição da vacina é parte de um esforço contínuo do Brasil para combater as meningites até 2030, seguindo diretrizes estabelecidas em parceria com a sociedade civil e entidades nacionais e internacionais. O país é pioneiro em propor ações no roteiro global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para enfrentar as principais causas de meningite bacteriana.
A meningite, que pode ser causada por diferentes patógenos, é uma doença que apresenta surtos e é transmitida por secreções respiratórias. Os sintomas da forma bacteriana incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca, podendo evoluir para quadros graves. Em 2025, o Brasil registrou 4.406 casos confirmados de meningite, sendo 1.731 do tipo bacteriana.
Com a ampliação da vacinação, é essencial que a sociedade se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde pública e a prevenção de doenças. A união em torno de projetos que visem a proteção das crianças pode fazer a diferença na luta contra a meningite e outras doenças. Juntos, podemos fortalecer a saúde coletiva e garantir um futuro mais seguro para todos.

Três portarias do Ministério da Saúde ampliam o tratamento da dermatite atópica no SUS, incluindo tacrolimo, furoato de mometasona e metotrexato, aumentando o acesso a esses medicamentos essenciais.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal introduziu o Nirsevimabe, ampliando a proteção contra infecções respiratórias em prematuros de 32 a 36 semanas. A medida visa reduzir internações em UTIs neonatais.

Kelly Willis, da Forecasting Healthy Futures, lidera evento no Rio sobre saúde e mudanças climáticas, destacando a urgência de sistemas de saúde resilientes e vacinas.

A cantora Preta Gil faleceu aos 50 anos em decorrência de um câncer de intestino. Diagnosticada em janeiro de 2023, enfrentou tratamentos intensivos, incluindo quimioterapia e cirurgias. Após uma recidiva em agosto de 2024, ela passou por uma cirurgia complexa em dezembro, onde foram removidos cinco tumores e implantada uma bolsa de colostomia definitiva.

Jessica da Silva Avelino, ex-dançarina de 26 anos, enfrenta paralisia nas pernas após complicações de uma infecção causada por um furúnculo. Ela alerta sobre os riscos de manipular feridas sem orientação médica.

O Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, promovido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, reuniu especialistas para discutir a condição que afeta principalmente homens pardos de 70 a 79 anos. O evento destacou a importância da educação científica e a posição de Brasília como um centro de transplante de órgãos, visando reduzir internações e melhorar o tratamento.