Estudo da Universidade Aberta da Catalunha aponta que a quinoa pode reduzir picos glicêmicos e retardar a progressão do diabetes tipo 2 em idosos com pré-diabetes, destacando seus benefícios nutricionais.
Um estudo recente da Universidade Aberta da Catalunha destaca o potencial da quinoa no controle da glicemia, especialmente em idosos com pré-diabetes. A pesquisa, publicada na revista Nutrients, revelou que a inclusão desse grão na dieta pode reduzir os picos de açúcar no sangue e retardar a progressão do diabetes tipo 2. O estudo envolveu idosos acima de 65 anos diagnosticados com pré-diabetes, que substituíram alimentos como arroz e massas por quinoa durante quatro semanas, resultando em uma queda significativa nos níveis de glicose pós-refeição.
A pesquisadora Diana Diaz Rizzolo afirma que os picos glicêmicos após as refeições são um dos principais fatores que aceleram a progressão do diabetes tipo 2. A quinoa mostrou-se eficaz em minimizar essas oscilações, atuando como uma proteção natural contra o avanço da doença. Sua composição nutricional, rica em polifenóis, fibras e micronutrientes, contribui para a redução da absorção de glicose no intestino e estimula a produção de insulina pelo pâncreas.
Além de controlar a glicemia, a quinoa oferece outros benefícios à saúde. Ela aumenta a saciedade, melhora o trânsito intestinal e é uma fonte completa de proteínas, contendo todos os aminoácidos essenciais. O grão também é rico em vitaminas do complexo B, ferro, magnésio e fósforo, nutrientes fundamentais para o metabolismo e a saúde geral.
A versatilidade da quinoa permite sua fácil inclusão na alimentação diária. Pode ser consumida cozida como substituto do arroz, em saladas, ou na forma de flocos e farinha, sendo ideal para pães e bolos. Essas opções tornam a quinoa uma alternativa nutritiva e saborosa para quem busca uma alimentação equilibrada.
O diabetes tipo 2 está fortemente ligado ao estilo de vida, especialmente ao sedentarismo e ao consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados. Portanto, a adoção de alimentos funcionais como a quinoa, aliada a uma dieta balanceada e à prática de exercícios físicos, é uma estratégia eficaz para prevenir e controlar a doença.
Iniciativas que promovem a saúde e a alimentação saudável são essenciais para a sociedade. A união em torno de projetos que incentivem o consumo de alimentos nutritivos pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas, especialmente aquelas em risco de desenvolver diabetes tipo 2. Juntos, podemos apoiar ações que promovam a saúde e o bem-estar da comunidade.
Uma nova teoria da obesidade, proposta por Mario Saad e Andrey Santos, destaca a inflamação crônica e a microbiota intestinal como fatores cruciais para a condição, desafiando visões tradicionais. A pesquisa sugere que a evolução do sistema imunológico humano, moldada por epidemias, pode ter contribuído para a prevalência atual da obesidade, que deve afetar metade da população mundial até 2035.
A cifose, curvatura excessiva da coluna, afeta a qualidade de vida de muitos idosos, sendo causada por má postura e osteoporose. Exercícios e hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção e manejo dessa condição.
A vacina BCG, essencial na prevenção da tuberculose, alcançou cobertura de 92,3% no Brasil e 121,6% no Distrito Federal em 2024. Hoje, celebramos 48 anos de sua inclusão no Programa Nacional de Imunizações.
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde intensificam ações na Cidade Estrutural, combatendo o Aedes aegypti após casos de chikungunya. A conscientização é crucial para prevenir surtos.
Pesquisas recentes revelam que a proteína CagAN da Helicobacter pylori pode bloquear a formação de proteínas tóxicas ligadas ao Alzheimer, oferecendo novas esperanças para tratamentos. A descoberta desafia a visão tradicional da bactéria como prejudicial, sugerindo um potencial terapêutico inédito.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal lançará o primeiro Mestrado em Políticas Públicas voltado para Práticas Integrativas em Saúde, com investimento de R$ 21,6 milhões até 2028. A iniciativa, parte do "Colab-PIS", visa fortalecer a formação e pesquisa na área, consolidando o SUS do DF como referência nacional.