A Anvisa autorizou testes clínicos da vacina contra a gripe aviária do Instituto Butantan, que poderá produzir 30 milhões de doses. A pesquisa envolve 700 voluntários e visa preparar o Brasil para possíveis pandemias.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o início dos testes clínicos em humanos da vacina contra a gripe aviária, desenvolvida pelo Instituto Butantan. A aprovação ocorreu após a realização de testes pré-clínicos em animais, utilizando cepas fornecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta fase, os pesquisadores avaliarão a segurança do imunizante e sua capacidade de gerar anticorpos em humanos.
A vacina brasileira emprega a mesma tecnologia utilizada nas vacinas contra a influenza sazonal. O estudo clínico contará com setecentos voluntários adultos e idosos, que receberão duas doses com um intervalo de vinte e um dias. Os testes serão realizados em cinco centros de pesquisa localizados em Recife, São Paulo, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Belo Horizonte.
O Instituto Butantan planeja concluir o acompanhamento dos participantes até dois mil e vinte e seis e, posteriormente, submeter à Anvisa um pacote regulatório abrangente. O diretor do Butantan, Esper Kallás, informou que a produção pode alcançar trinta milhões de doses após os resultados iniciais, que poderão ser utilizadas caso o vírus comece a se espalhar entre humanos.
A iniciativa visa fortalecer a preparação do Brasil para possíveis pandemias, com a produção de vacinas contra três cepas da gripe aviária: H5N1, H5N8 e H7N9. A diretora médica do Butantan, Fernanda Boulos, ressaltou que, se uma epidemia for declarada durante os testes, o Instituto buscará formas de acelerar o processo e adaptar a vacina a novas variantes do vírus.
Em dezembro de dois mil e vinte e quatro, o Ministério da Saúde publicou um Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária, que inclui a criação de estoques estratégicos de vacinas, medicamentos e insumos para emergências. Neste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) notificou casos de infecção por gripe aviária em aves comerciais, incluindo uma granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul, e outros estados, atualmente sob investigação.
Embora não haja registros da doença em humanos no Brasil, a situação demanda atenção. Projetos que visam apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas são essenciais para garantir a saúde pública e a segurança da população. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para impulsionar iniciativas que fortaleçam a resposta a surtos de doenças.

Até agosto, 101 hospitais aderiram ao programa "Agora Tem Especialistas", que oferece atendimento a pacientes do SUS na rede privada em troca de abatimento de dívidas. A adesão representa apenas 3% das instituições devidas à União.

Internações por choque anafilático no Brasil dobraram na última década, com aumento de 42,1% nas consultas a alergistas entre 2019 e 2022. Novas terapias de dessensibilização oral mostram resultados promissores.

Estudante de biomedicina, Karina Favoreto, perdeu a visão após lipo HD em Londrina. Após a cirurgia estética, ela sofreu hemorragia intensa e foi diagnosticada com neuropatia óptica isquêmica bilateral, resultando em perda de visão. A situação impacta seus planos profissionais e afeta emocionalmente sua família.

O novo boletim do Ministério da Saúde aponta um aumento de 4,5% nos casos de HIV em 2023, com 46.495 diagnósticos, enquanto a mortalidade por Aids caiu 32,9% na última década. A ampliação da testagem e da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é vista como positiva, mas especialistas alertam para a necessidade de mais educação sexual e uso de preservativos.

Um estudo da Fiocruz e UFMS confirma a eficácia da vacina Qdenga contra a dengue em adolescentes, com 50% de proteção após uma dose e 67,5% contra hospitalizações. A pesquisa, publicada na revista The Lancet Infectious Diseases, analisou dados de São Paulo entre fevereiro e dezembro de 2024, destacando a importância da vacinação para reduzir casos graves e aliviar hospitais durante surtos.

A Anvisa discutirá a regulamentação do cultivo de Cannabis sativa com baixo teor de THC para fins medicinais em reunião marcada para hoje. A proposta, que deve ser aprovada até 30 de setembro, permitirá que empresas cultivem a planta sob rigorosas normas de segurança e controle.