Até agosto, 101 hospitais aderiram ao programa "Agora Tem Especialistas", que oferece atendimento a pacientes do SUS na rede privada em troca de abatimento de dívidas. A adesão representa apenas 3% das instituições devidas à União.

Até o início de agosto, um total de cento e um hospitais privados e filantrópicos se inscreveram no programa federal Agora Tem Especialistas. Esta iniciativa visa atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) na rede privada, oferecendo em troca abatimentos de dívidas e créditos financeiros. O número de adesões representa apenas três por cento das três mil quinhentas e trinta e sete instituições que, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, têm débitos com a União, totalizando uma dívida estimada em R$ 34,1 bilhões.
A maioria dos hospitais que se inscreveram está localizada na região Sudeste, com quarenta e cinco unidades. O programa, que foi antecipado pelo GLOBO em abril, tem como objetivo principal a redução das filas para atendimentos na rede pública. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera essa política uma "obsessão" pessoal e uma potencial bandeira eleitoral para o próximo ano.
A adesão ao programa foi aberta pelo Ministério da Saúde em quatro de julho. Para participar, cada hospital deve oferecer atendimentos que totalizem, no mínimo, R$ 100 mil mensais. Os atendimentos realizados para pacientes do SUS podem ser convertidos em abatimentos de dívidas ou créditos tributários, com um teto de R$ 2 bilhões por ano. Os hospitais devem atender nas áreas de oftalmologia, cardiologia, otorrinolaringologia, pediatria, ginecologia e oncologia.
O governo espera que os serviços comecem em agosto. As empresas poderão registrar os valores referentes aos atendimentos ainda este ano, podendo utilizá-los para abatimento a partir de 2026. No final de julho, o Ministério da Saúde também abriu a adesão para planos de saúde, seguindo a mesma lógica de atendimento especializado em troca de créditos e quitação de dívidas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a maioria dos médicos especialistas e equipamentos para exames complexos está na rede privada. Os pacientes do SUS não poderão escolher entre hospitais ou operadoras privadas; o encaminhamento será feito pelo complexo regulatório que gerencia as filas do SUS na região.
Essa iniciativa pode ser um passo importante para melhorar o acesso à saúde no Brasil. Vítimas de longas esperas por atendimentos podem se beneficiar de ações que promovam a solidariedade e o apoio à saúde pública. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a cuidados médicos essenciais.

Mês de Conscientização da Doença de Parkinson destaca avanços na Estimulação Cerebral Profunda, que melhora a qualidade de vida de pacientes e reduz a dependência de medicamentos.

Modelo e apresentadora Carol Ribeiro foi diagnosticada com esclerose múltipla após meses de sintomas confusos. Ela destaca a importância de ouvir o corpo e os avanços nos tratamentos.

Kelly Willis, da Forecasting Healthy Futures, lidera evento no Rio sobre saúde e mudanças climáticas, destacando a urgência de sistemas de saúde resilientes e vacinas.
Com a chegada do frio, aumentam os atendimentos por doenças respiratórias em crianças, com destaque para a bronquiolite, que leva à internação de bebês. O Hospital Regional de Santa Maria registrou 8.960 atendimentos em 2023. A vacina Abrysvo, aprovada para gestantes, começará a ser aplicada em 2026, reforçando a prevenção contra infecções respiratórias.

Cantor Netinho, diagnosticado com câncer no sistema linfático, fará transplante de medula óssea após quimioterapia. Ele optou por um procedimento autogênico, usando sua própria medula.

O Ministério da Saúde lançou a campanha “Se pode ser dengue, pode ser grave” para alertar sobre a doença. Apesar da redução de 72% nos casos prováveis de dengue em 2025, a letalidade ainda preocupa. A comunicação enfatiza a importância do diagnóstico precoce e combate à automedicação, que pode agravar a situação.