Mês de Conscientização da Doença de Parkinson destaca avanços na Estimulação Cerebral Profunda, que melhora a qualidade de vida de pacientes e reduz a dependência de medicamentos.

Em abril, celebra-se o Mês de Conscientização da Doença de Parkinson, uma oportunidade para informar sobre essa condição neurodegenerativa que afeta a mobilidade de milhões de pessoas. A doença, caracterizada pela perda progressiva de dopamina, impacta cerca de 1% da população mundial, com aproximadamente 200 mil brasileiros acima de 65 anos convivendo com seus sintomas, que incluem lentidão de movimentos e tremores.
A neurocirurgiã Alessandra Gorgulho destaca que, além dos tremores, os pacientes podem apresentar rigidez muscular, postura inclinada, dificuldades de equilíbrio e problemas de fala. Essas limitações tornam atividades diárias desafiadoras, afetando a qualidade de vida dos pacientes. Contudo, a ciência avança em tratamentos, como a Estimulação Cerebral Profunda (DBS), que tem mostrado resultados promissores ao ajudar a controlar os sintomas do Parkinson.
Os primeiros sinais da doença costumam ser sutis, dificultando o diagnóstico. De acordo com Alessandra, muitos pacientes relatam perda do olfato e distúrbios do sono anos antes de apresentarem sintomas motores. O engenheiro José Luís Millan Ávila, diagnosticado aos 46 anos, começou seu tratamento com medicação e atividade física, mantendo a qualidade de vida por alguns anos. No entanto, a progressão da doença exigiu ajustes na terapia.
Com o tempo, os pacientes podem enfrentar a queda dos efeitos benéficos dos medicamentos e o aumento dos efeitos colaterais. Alessandra explica que, após cinco anos de tratamento, muitos começam a experimentar discinesia, movimentos involuntários e a sensação de "freezing", quando o corpo não responde a comandos. Nesse estágio, a DBS pode ser uma alternativa eficaz, permitindo que os pacientes recuperem autonomia e melhorem sua qualidade de vida.
A cirurgia para implante do DBS é considerada segura e envolve a colocação de eletrodos no cérebro, que modulam os impulsos elétricos desorganizados. O engenheiro José Luís, que passou pelo procedimento, relata melhorias significativas em sua mobilidade e qualidade de vida. A cirurgia deve ser realizada antes que o paciente perca a capacidade de cuidar de si mesmo, garantindo que ele mantenha suas atividades diárias.
No Brasil, o DBS é aprovado pela Anvisa e faz parte do Rol de Procedimentos da ANS, permitindo que muitos pacientes tenham acesso a essa tecnologia. O impacto positivo da DBS é evidente, com relatos de satisfação e melhora na função motora. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam o bem-estar de pessoas que convivem com a Doença de Parkinson.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso do lenacapavir, um medicamento injetável com eficácia de 100% na prevenção do HIV, aplicado semestralmente. O acesso no Brasil ainda está em planejamento.

Estudo irlandês aponta que o risco de infarto agudo do miocárdio aumenta em 13% nas segundas-feiras, refletindo preocupante crescimento de internações no Brasil, que subiram mais de 25% entre 2016 e 2022.

O Comitê de Planejamento da Saúde do Distrito Federal (Coplans) já apresenta resultados significativos, com a redução de 28% na lista de espera para tratamentos oncológicos em cinco meses. A iniciativa "O câncer não espera. O GDF também não" reorganiza o atendimento e amplia a assistência, destacando a importância do Coplans na saúde pública.

Preta Gil, diagnosticada com câncer no intestino, recebe apoio de amigos em Nova Iorque enquanto se prepara para tratamento experimental fora do Brasil. Ela busca retomar sua vida e carreira após recidiva da doença.

Santiago, uma criança de 7 anos, enfrenta transformação cavernosa da veia porta, necessitando urgentemente de avaliação pré-cirúrgica para o procedimento Shunt Rex, não coberto pelo SUS. A família busca apoio para evitar complicações graves.

A carga global do acidente vascular cerebral (AVC) cresce, especialmente entre jovens. Estudo do Global Burden of Disease revela aumento de casos e mortes, destacando obesidade como fator crítico.