A Conitec aprovou a inclusão do implante contraceptivo Implanon no SUS para todas as mulheres em idade fértil, com investimento de R$ 245 milhões e previsão de distribuição de 1,8 milhão de dispositivos até 2026.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) anunciou a inclusão do implante contraceptivo subdérmico Implanon na rede pública. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que o método estará disponível para todas as mulheres em idade fértil, até 49 anos, a partir do segundo semestre de 2023. Anteriormente, o Implanon era acessível apenas para grupos específicos, como mulheres com HIV/AIDS e em tratamento de tuberculose.
O investimento para a implementação do Implanon no Sistema Único de Saúde (SUS) será de R$ 245 milhões, com a expectativa de distribuir até 1,8 milhão de dispositivos até 2026. Deste total, 500 mil unidades devem ser disponibilizadas ainda neste ano. O ministro destacou a importância de orientar as equipes de saúde e as Unidades Básicas para a utilização do contraceptivo.
O Implanon é um pequeno bastão de plástico, com 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, que é inserido sob a pele do braço. Ele libera continuamente 68 mg de etonogestrel na corrente sanguínea, impedindo a liberação do óvulo e dificultando a entrada dos espermatozoides no colo do útero. O método é considerado uma opção eficaz e de longa duração para o controle da natalidade.
Atualmente, o custo do Implanon na rede particular varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, o que torna sua inclusão no SUS uma medida significativa para ampliar o acesso a métodos contraceptivos. A oficialização da incorporação será feita por meio de uma portaria do Ministério da Saúde, que também terá um prazo de 180 dias para efetivar a oferta, incluindo a atualização de diretrizes clínicas e a capacitação dos profissionais de saúde.
Essa iniciativa representa um avanço importante na saúde pública, promovendo a autonomia das mulheres em relação ao planejamento familiar. A inclusão do Implanon no SUS pode ajudar a reduzir a desigualdade no acesso a métodos contraceptivos, beneficiando especialmente aquelas que não têm condições financeiras para arcar com os custos na rede privada.
Nesta perspectiva, a mobilização da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a saúde e o bem-estar das mulheres. Projetos que promovem a educação e o acesso a métodos contraceptivos podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas, contribuindo para um futuro mais igualitário e saudável.

Intervenção teleassistida GAIN-S melhorou significativamente a função física, humor e qualidade de vida de idosos brasileiros com câncer metastático, destacando a viabilidade de cuidados geriátricos em contextos de recursos limitados.

O Distrito Federal amplia a vacinação contra a gripe para todos a partir de seis meses, visando conter o aumento de casos. No primeiro dia, o movimento nas Unidades Básicas de Saúde foi tranquilo, com filas pequenas. A vacina protege contra H1N1, H3N2 e tipo B, e pode ser administrada junto a outras vacinas. A meta é aumentar a cobertura vacinal e reduzir complicações e internações.

O câncer de fígado é uma neoplasia silenciosa e agressiva, com previsão de 10.700 novos casos anuais no Brasil entre 2023 e 2025, destacando a urgência do diagnóstico precoce e da conscientização sobre sintomas e fatores de risco.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, busca parcerias com o setor privado para acelerar o tratamento de câncer no SUS, visando reduzir filas e tempos de espera. A iniciativa surge após dificuldades na implementação do programa Mais Acesso à Especialistas.

O Governo do Distrito Federal lançou o Cartão Prioridade para pacientes em quimioterapia, garantindo atendimento rápido em emergências. A iniciativa faz parte do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, que visa melhorar o acesso ao tratamento oncológico.

Cerca de um terço dos brasileiros acima de 35 anos apresenta gordura no fígado, associada ao diabetes tipo 2, mas a condição é reversível com hábitos saudáveis. A prevenção é essencial.