A vacina ACWY agora é oferecida a bebês de 12 meses como reforço, aumentando a proteção contra meningite. O Distrito Federal registrou 30,9 mil doses aplicadas em 2024, refletindo um crescimento na cobertura vacinal.
O Brasil ampliou sua proteção contra a meningite com a introdução da vacina ACWY, agora disponível para bebês de 12 meses como reforço à meningocócica C. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, visa aumentar a imunização e proteger as crianças contra os sorotipos A, W e Y da bactéria. A mãe de uma criança que recebeu a nova dose destacou a importância da vacina, que antes era adquirida na rede particular, agora acessível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A vacina ACWY, que anteriormente era oferecida apenas a adolescentes de 11 a 14 anos, é essencial para prevenir casos graves de meningite bacteriana. O infectologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), José David Urbaez, enfatizou a gravidade da doença, que pode evoluir rapidamente, com risco de morte em menos de 24 horas após o início dos sintomas. A vacinação é, portanto, uma medida crucial para a saúde pública.
No Distrito Federal, a cobertura vacinal aumentou em 1,78% em 2024, com 30,9 mil doses aplicadas, em comparação com 30,3 mil em 2023. A cobertura vacinal em 2023 foi de 86%, abaixo dos 95,3% registrados no ano anterior. O esquema vacinal contra meningite inclui duas doses da vacina meningocócica C, aos 3 e 5 meses, e agora o reforço aos 12 meses com a vacina ACWY.
De acordo com a Nota Técnica nº 77/2025 do Ministério da Saúde, bebês que não receberam a dose de reforço aos 12 meses podem ser vacinados até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. Aqueles que já foram vacinados com a meningocócica C aos 12 meses não necessitam de reforço. A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, ressaltou que a vacinação pode ser feita em uma única visita, permitindo a atualização de diversos esquemas vacinais.
Os sinais de alerta para meningite em bebês e crianças incluem febre alta, irritabilidade, recusa alimentar e letargia. O infectologista Urbaez recomenda que, diante desses sintomas, os responsáveis procurem atendimento médico imediatamente. A meningite é uma preocupação constante no Brasil, com casos registrados ao longo do ano. Até o momento, o DF confirmou 37 ocorrências da doença, sendo 16 bacterianas.
Essa nova fase na vacinação contra a meningite é um passo importante para a saúde das crianças e da população em geral. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a prevenção de doenças. Projetos que visem aumentar a conscientização e a vacinação podem fazer a diferença na vida de muitas famílias.
A Fundação Pró-Sangue anunciou que o estoque de sangue tipo O negativo está zerado, o que pode levar ao cancelamento de cirurgias na próxima semana. Outros tipos sanguíneos também estão em níveis críticos. Doações poderão ser feitas durante o feriado, com três postos abertos na segunda-feira, dia 21. O agendamento deve ser realizado pelo site da fundação.
O Brasil enfrenta uma "epidemia silenciosa" com a venda de 219 milhões de antimicrobianos em 2023, superando os níveis pré-pandemia, alertando para a resistência bacteriana. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) destaca a urgência do uso consciente.
Instituto Butantan recebe aprovação da Anvisa para vacina contra chikungunya, a primeira do Brasil, com eficácia comprovada em ensaios clínicos. Espera-se que o imunizante reduza casos da doença.
Estudo da USP revela que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é eficaz para insônia a curto prazo, enquanto a terapia de aceitação e compromisso (ACT) mostra resultados positivos a longo prazo, mesmo sem diretrizes específicas.
O FDA aprovou o exame de sangue Lumipulse G pTau217/ß-Amyloid 1-42 para diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível. O teste, destinado a adultos com 55 anos ou mais, mede proteínas que indicam a presença de placas amiloides no cérebro, com mais de 90% de precisão em comparação a métodos tradicionais. Essa inovação pode facilitar intervenções terapêuticas e promover cuidados preventivos, embora não substitua exames como PET scan e punção lombar.
Pesquisadores da FMRP-USP e do Instituto Curie iniciarão em 2024 um estudo clínico sobre células CAR-T para linfoma óculo-cerebral, visando transferir tecnologia ao SUS. A colaboração busca desenvolver tratamentos mais acessíveis e eficazes.