O Brasil enfrenta uma "epidemia silenciosa" com a venda de 219 milhões de antimicrobianos em 2023, superando os níveis pré-pandemia, alertando para a resistência bacteriana. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) destaca a urgência do uso consciente.
O uso excessivo de antibióticos é uma preocupação crescente em saúde pública, especialmente no Brasil. Em 2023, o país registrou a venda de 219 milhões de unidades de antimicrobianos, superando os níveis anteriores à pandemia. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) alertou para uma "epidemia silenciosa", destacando a necessidade urgente de um uso mais consciente desses medicamentos. A automedicação e a resistência bacteriana são questões que exigem atenção imediata.
Os antibióticos são eficazes no combate a infecções bacterianas, mas não têm efeito sobre vírus. O Ministério da Saúde enfatiza que muitas doenças comuns, como resfriados e dores de garganta, são causadas por vírus. Portanto, o uso indiscriminado de antibióticos pode levar ao aumento da resistência bacteriana, tornando os tratamentos menos eficazes. É fundamental que a população compreenda a importância de usar esses medicamentos apenas quando prescritos por profissionais de saúde.
Os antibióticos podem ser classificados como bactericidas, que matam as bactérias, ou bacteriostáticos, que inibem sua multiplicação. A farmacêutica Adryella de Paula Luz explica que cada grupo de antibióticos atua em diferentes partes da célula bacteriana. O tempo de resposta ao tratamento varia, mas normalmente os sintomas começam a melhorar entre 24 e 72 horas após o início do uso. Se não houver melhora nesse período, é essencial retornar ao médico.
O tratamento deve ser completo, mesmo que os sintomas melhorem. Interromper o uso prematuramente pode permitir que bactérias mais resistentes se multipliquem, tornando o antibiótico ineficaz em infecções futuras. A escolha do antibiótico correto deve ser baseada em diagnósticos clínicos e laboratoriais, considerando a gravidade da infecção e o histórico de uso de antibióticos pelo paciente.
Desde 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regula a venda de antibióticos no Brasil, exigindo receita médica. Essa medida é crucial para combater a automedicação, um problema sério no país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também tem promovido ações globais para enfrentar a resistência a antimicrobianos, que pode levar a milhões de mortes anuais se não forem tomadas medidas adequadas.
As reações adversas ao uso de antibióticos, como diarreia e reações alérgicas, são comuns e devem ser monitoradas. A orientação de médicos e farmacêuticos é essencial para garantir o uso seguro desses medicamentos. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a conscientização sobre o uso responsável de antibióticos e ajudem a combater a resistência bacteriana.
A síndrome geniturinária, que afeta até 90% das mulheres na menopausa, causa sintomas como ressecamento vaginal e dor sexual, mas é pouco discutida. O ginecologista Dr. Igor Padovesi destaca tratamentos eficazes, como estrogênio local e tecnologias a laser.
Isabel Veloso, influenciadora digital, enfrenta críticas após manifestar desejo de ter outro filho enquanto luta contra linfoma de Hodgkin. Ela reflete sobre julgamentos e maternidade.
Inteligência Artificial pode prever arritmias e paradas cardíacas com mais de 70% de precisão, oferecendo novas esperanças na prevenção de mortes súbitas. Estudo foi publicado no European Heart Journal.
O Ministério da Saúde lançou a campanha “Se pode ser dengue, pode ser grave” para alertar sobre a doença. Apesar da redução de 72% nos casos prováveis de dengue em 2025, a letalidade ainda preocupa. A comunicação enfatiza a importância do diagnóstico precoce e combate à automedicação, que pode agravar a situação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relança o programa 'Agora Tem Especialistas' para aumentar em até 30% os atendimentos especializados no SUS e cria 319 cargos na Anvisa para fiscalização. A medida visa combater a alta taxa de óbitos devido a atrasos no diagnóstico, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
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