Mulher diagnosticada com câncer de mama metastático aos 28 anos compartilha sua jornada de tratamento e os desafios da menopausa química, ressaltando a importância do apoio familiar e da investigação genética. A experiência dela destaca a urgência do diagnóstico precoce e a evolução dos tratamentos, que melhoraram a qualidade de vida das pacientes. Ela também busca entender possíveis mutações genéticas para a prevenção do câncer em sua filha.

Em 2013, uma mulher foi diagnosticada com câncer de mama metastático aos 28 anos, quando sua filha tinha apenas três meses. Apesar de realizar exames anuais desde os 21 anos, um nódulo benigno identificado anteriormente se transformou em um carcinoma ductal invasivo. A paciente, após perceber mudanças no nódulo durante um autoexame, buscou um mastologista que recomendou uma biópsia, confirmando a gravidade da situação. A cirurgia conservadora foi realizada, mas o câncer já havia se espalhado para o fígado e outros locais.
O tratamento inicial incluiu quimioterapia e terapia-alvo, resultando em efeitos colaterais severos, como perda de cabelo e queda de imunidade. Após um ano, a paciente continuou com a terapia-alvo, mas enfrentou novos desafios, incluindo hepatite medicamentosa, que a levou a iniciar um bloqueio hormonal. Essa mudança trouxe a menopausa química, com sintomas intensos que impactaram sua qualidade de vida. A mulher relatou que a experiência foi tão desafiadora que chegou a preferir a quimioterapia a lidar com os efeitos da menopausa.
Após um período de tratamento, a paciente decidiu realizar exames de oncogenética para investigar possíveis mutações genéticas que poderiam afetar sua filha. A preocupação com a saúde da criança é um motivador importante, já que a transmissão genética de câncer é uma possibilidade. A mulher, que já superou as expectativas de sobrevida, busca entender melhor seu estado de saúde e o impacto que isso pode ter na vida da filha.
Apesar das dificuldades, a paciente mantém uma rotina ativa e saudável, praticando atividades físicas e buscando apoio emocional. Ela destaca a importância da rede de apoio familiar durante o tratamento, especialmente em momentos críticos, como a recuperação da cirurgia. A relação com a filha é central em sua vida, e ela procura prepará-la para a vida de forma independente e forte, sem esconder a realidade do câncer.
O câncer de mama é o tumor maligno mais comum no Brasil, com um aumento alarmante de casos em mulheres jovens. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que, em 2020, 21,8% das mulheres diagnosticadas tinham menos de 40 anos. O diagnóstico precoce é crucial, com taxas de cura que podem chegar a 95%. A evolução dos tratamentos, incluindo terapias direcionadas, tem melhorado significativamente o prognóstico e a qualidade de vida das pacientes.
Histórias como a dessa mulher ressaltam a importância de apoio e conscientização sobre o câncer de mama. A união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas afetadas pela doença. Projetos que visam ajudar pacientes e suas famílias são essenciais para garantir que mais mulheres tenham acesso a tratamentos adequados e suporte emocional durante essa jornada desafiadora.

Ministério da Saúde superou metas vacinais entre indígenas em 2024, com destaque para a vacinação contra a gripe no Acampamento Terra Livre, visando melhorar a saúde dessa população.
O Sistema Único de Saúde (SUS) inicia a oferta da vacina ACWY contra meningite, ampliando a proteção para os sorotipos A, C, W e Y, antes disponíveis apenas na rede privada. A medida visa reduzir a incidência da doença, que já teve uma queda de 75% nos casos notificados entre 2007 e 2020. A vacina é indicada para diversas faixas etárias, incluindo bebês, e reforça a importância da imunização no combate a essa enfermidade grave.

A dieta mediterrânea se destaca na prevenção da sarcopenia e fragilidade em idosos, conforme revisão publicada no periódico Nutrients, com evidências de melhorias na saúde muscular. A pesquisa, envolvendo mais de 87 mil idosos, ressalta a importância de uma alimentação equilibrada, atividade física e sono adequado para minimizar a perda muscular relacionada à idade.

Ana Clara Cottecco e Junior Lima revelaram que a filha do casal, Lara, foi diagnosticada com síndrome nefrótica, mas está respondendo bem ao tratamento. Eles alertam sobre a importância do diagnóstico precoce.

Um estudo na revista Gut revela que o consumo de bebidas açucaradas aumenta o risco de câncer intestinal em jovens adultos, exigindo atenção urgente aos hábitos alimentares. A pesquisa, que analisou cerca de 100 mil profissionais de saúde, destaca a importância de limitar o acesso a essas bebidas, especialmente entre adolescentes e jovens. No Brasil, a situação é alarmante, com aproximadamente 44 mil novos casos anuais da doença. Campanhas de conscientização e uma dieta rica em fibras são essenciais para a prevenção.

Terapia CAR T, inicialmente para câncer, mostra resultados promissores no tratamento do lúpus, oferecendo esperança de remissão e qualidade de vida a pacientes como Jennifer Le e Janina Paech.