Terapia CAR T, inicialmente para câncer, mostra resultados promissores no tratamento do lúpus, oferecendo esperança de remissão e qualidade de vida a pacientes como Jennifer Le e Janina Paech.

O lúpus eritematoso sistêmico, uma doença autoimune que afeta cerca de três milhões de pessoas, principalmente mulheres, pode ser debilitante e até fatal. Recentemente, a terapia CAR T, inicialmente desenvolvida para o tratamento de câncer, demonstrou resultados promissores no combate ao lúpus, com relatos de remissão e melhora na qualidade de vida dos pacientes. Jennifer Le, diagnosticada com lúpus nos rins, participou de um ensaio clínico e viu seus sintomas diminuírem significativamente após a terapia.
Jennifer, que foi diagnosticada em 2016, enfrentou dificuldades para estabilizar seus sintomas e sonhava em engravidar, algo inviável devido aos medicamentos que precisava tomar. Após esgotar as opções convencionais, ela decidiu participar de um ensaio clínico com a terapia CAR T, que modifica células do sistema imunológico para atacar células anormais. Essa abordagem já mostrou sucesso em alguns tipos de câncer e agora está sendo testada em casos graves de lúpus.
A reumatologista que coordena diretrizes para o tratamento do lúpus considera a terapia CAR T "realmente promissora", afirmando que é a primeira vez que se fala em cura. No entanto, os ensaios clínicos ainda estão em fase inicial e a terapia é cara, exigindo personalização para cada paciente. O lúpus, que provoca inflamação em órgãos e pode levar à falência renal, afeta principalmente mulheres em fases desafiadoras da vida.
Os tratamentos convencionais, como corticoides e imunossupressores, têm efeitos colaterais graves a longo prazo. A terapia CAR T, por outro lado, promete uma solução mais eficaz, retirando linfócitos T do paciente, modificando-os e reinjetando-os para eliminar linfócitos B defeituosos. Essa abordagem pode oferecer uma única infusão que resolva o problema, libertando os pacientes da imprevisibilidade da doença.
Janina Paech, uma estudante de medicina diagnosticada com lúpus desde os dezesseis anos, também se beneficiou da terapia. Após receber a infusão em 2021, seus sintomas desapareceram. Embora a terapia ainda não tenha aprovação da FDA para lúpus, os resultados iniciais são encorajadores, com a maioria dos pacientes entrando em remissão. Contudo, os riscos, como inflamação generalizada e sintomas neurológicos, ainda precisam ser considerados.
Com o potencial da terapia CAR T, os pacientes relatam uma nova esperança e qualidade de vida. Jennifer, por exemplo, voltou a trabalhar e planeja engravidar. A possibilidade de um tratamento que realmente funcione é um sinal de que a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam essa doença. Apoiar iniciativas que busquem desenvolver e disseminar tratamentos inovadores pode ser um passo importante para transformar a realidade de quem vive com lúpus.

Um teste de 60 segundos que envolve listar itens pode detectar sinais iniciais de demência, como Alzheimer. Especialistas afirmam que listar menos de 15 itens aumenta o risco da doença.

A Fundação Hemocentro de Brasília alerta sobre a queda nas doações de sangue, que atingiram 121 por dia em agosto, 33% abaixo do ideal. Para reverter a situação, coletas externas ocorrerão em 14 de setembro no Assaí Atacadista.

Pesquisas do professor Marcelo Urbano Ferreira, da USP, mostram que a malária em áreas urbanas da Amazônia é majoritariamente assintomática, dificultando o controle da doença. Métodos moleculares revelam até dez vezes mais infecções.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a versão em português do aplicativo hearWHO, que avalia a audição, com apoio de universidades brasileiras e instituições de saúde. A ferramenta permite triagem auditiva gratuita e acessível, essencial para a detecção precoce de perdas auditivas, facilitando o encaminhamento para tratamento adequado.

Uma pesquisa da Escola de Enfermagem da USP revela que, embora 90,1% dos hipertensos afirmem seguir o tratamento, apenas 32,4% realmente o fazem, evidenciando a discrepância entre autorrelato e realidade. A pesquisa, que utilizou questionários e exames de urina, destaca a necessidade de métodos objetivos para avaliar a adesão ao tratamento, crucial para evitar complicações graves da hipertensão.

Pesquisadores da USP e UFPB descobriram alta resistência a antibióticos em Streptococcus agalactiae, com mais de 80% das amostras analisadas mostrando resistência, além de uma nova linhagem preocupante. A situação exige vigilância e novas estratégias de prevenção.