O Ministério da Saúde lançou um Manual Técnico para atender indígenas expostos ao mercúrio, visando melhorar a saúde nas comunidades afetadas pela mineração ilegal. A publicação, resultado de colaboração com diversas instituições, traz diretrizes práticas para profissionais de saúde, focando na identificação e cuidado de casos de contaminação. A iniciativa é parte de uma nova Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, com materiais adaptados para línguas indígenas e ações de formação previstas para 2025.
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), apresentou o primeiro Manual Técnico de Atendimento a Indígenas Expostos ao Mercúrio. Esta iniciativa resulta de uma colaboração entre pesquisadores, especialistas, lideranças indígenas e órgãos federais, representando um avanço na resposta do Estado brasileiro aos efeitos da mineração ilegal sobre os povos originários. O secretário da Sesai, Weibe Tapeba, destacou que os indígenas são os mais afetados pela presença do garimpo ilegal e do mercúrio em seus territórios.
O manual estabelece diretrizes clínicas e operacionais específicas para o atendimento de indígenas expostos ao mercúrio, sendo a primeira publicação desse tipo no Brasil. Ao contrário de cartilhas informativas anteriores, o documento oferece orientações práticas para as Equipes Multiprofissionais de Saúde Indígena (EMSI) atuarem diretamente nas comunidades. A elaboração do manual levou dois anos e contou com a participação de instituições como a Fiocruz e universidades renomadas.
A exposição ao mercúrio pode causar sérios problemas de saúde, incluindo alterações neurológicas e cognitivas, além de afetar o neurodesenvolvimento infantil. Gestantes e crianças são os grupos mais vulneráveis a esses efeitos. O manual orienta os profissionais de saúde desde a identificação de casos até a notificação nos sistemas de vigilância e o encaminhamento para serviços especializados, promovendo um cuidado integral e qualificado.
Com mil exemplares impressos, a distribuição do manual será feita também de forma digital, acompanhada de ações de sensibilização nas comunidades. Materiais adaptados para línguas indígenas, como Yanomami e Munduruku, estão sendo desenvolvidos. Até agora, profissionais dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) já participaram de formações específicas, com cursos de atualização e eventos técnico-científicos programados para 2025.
A iniciativa do Ministério da Saúde é um passo importante para enfrentar os desafios impostos pela mineração ilegal e a contaminação por mercúrio. O manual não apenas fornece diretrizes práticas, mas também reforça a necessidade de um cuidado mais atento e especializado para as populações indígenas, que enfrentam riscos significativos à saúde devido a essa ameaça silenciosa.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a proteção e a saúde das comunidades indígenas. Projetos que promovam a conscientização e a assistência a essas populações podem fazer uma diferença significativa na luta contra os impactos da mineração ilegal e da contaminação por mercúrio.

Mudanças na postura, como a cifose, são comuns com a idade e podem ser prevenidas com hábitos saudáveis e exercícios. Consultar um médico é essencial ao notar alterações ou dores nas costas.

Escola Classe 6 de Ceilândia vive luto após a morte de aluna de 8 anos por desafio viral. A Polícia Civil investiga responsabilidades e a comunidade escolar busca apoio para prevenir novos casos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou um serviço de radioterapia no Hospital de Câncer de Pernambuco, aumentando em 50% a capacidade de atendimento oncológico. Além disso, foram abertas unidades de saúde para mulheres em Caruaru e Serra Talhada, melhorando o acesso ao pré-natal e ao parto humanizado.

O ministro Flávio Dino acatou pedido da AGU para que a União conceda R$ 50 mil e pensão vitalícia a vítimas do vírus Zika, apesar de questões fiscais levantadas. A decisão visa garantir apoio financeiro essencial.

IgesDF promove Mês Nacional da Segurança do Paciente com palestras e dinâmicas. A campanha visa fortalecer a cultura de segurança e acolhimento nas unidades de saúde, destacando a importância da notificação de eventos adversos.

Crianças e adolescentes enfrentam riscos mortais em desafios virais nas redes sociais. A morte da menina Sarah Raíssa, de 8 anos, após inalar desodorante, reacende a discussão sobre a responsabilidade de quem promove esses conteúdos. Desde 2014, 33 jovens perderam a vida no Brasil por conta de desafios perigosos. O Instituto Dimi Cuida, fundado após a morte de um menino em 2014, busca conscientizar sobre esses riscos. Especialistas alertam que a busca por aceitação social e a pressão do grupo são fatores que levam os jovens a participar desses desafios. A investigação sobre a postagem do vídeo que levou à morte de Sarah pode resultar em penas severas para o responsável. Uma marcha em homenagem à menina mobilizou a comunidade escolar, destacando a importância da vigilância no uso das redes sociais.