A dieta mediterrânea se destaca na prevenção da sarcopenia e fragilidade em idosos, conforme revisão publicada no periódico Nutrients, com evidências de melhorias na saúde muscular. A pesquisa, envolvendo mais de 87 mil idosos, ressalta a importância de uma alimentação equilibrada, atividade física e sono adequado para minimizar a perda muscular relacionada à idade.

Pesquisas indicam que a perda de massa muscular, conhecida como sarcopenia, pode começar a partir dos 40 anos, afetando a qualidade de vida dos idosos. Uma revisão publicada no periódico Nutrients por pesquisadores espanhóis destaca a dieta mediterrânea como uma estratégia eficaz para prevenir essa condição e a síndrome da fragilidade, que também envolve déficits musculares e fraqueza.
A dieta mediterrânea é rica em hortaliças, frutas, grãos integrais, oleaginosas, pescados, lácteos magros e azeite de oliva, limitando o consumo de carne vermelha. Os estudos analisados, que envolveram mais de 87 mil idosos de diferentes países, mostraram que a adesão a esse plano alimentar melhora a composição corporal e os parâmetros metabólicos, resultando em benefícios para a massa muscular.
Embora a revisão tenha revelado resultados promissores, é importante considerar que muitos dos estudos foram observacionais, o que não estabelece uma relação de causa e efeito. A nutricionista Jéssika Martins Siqueira, do Hospital Municipal Iris Rezende Machado, ressalta que a pesquisa oferece uma visão abrangente sobre o envelhecimento saudável e a importância da alimentação.
Com o avanço da idade, ocorrem alterações bioquímicas que afetam a produção de hormônios e, consequentemente, a eficiência das fibras musculares. O médico nutrólogo Diogo Oliveira Toledo explica que a sarcopenia primária está relacionada ao envelhecimento natural, enquanto a sarcopenia secundária pode ser causada por doenças como insuficiência cardíaca e câncer, além de longos períodos de internação.
A sarcopenia não detectada pode aumentar o risco de quedas e instabilidades posturais, prejudicando a prática de atividades físicas. A saúde muscular é fundamental não apenas para a estética, mas também para o funcionamento do sistema cardiovascular, cérebro e imunidade. A nutricionista Jéssika Siqueira enfatiza a importância de consumir proteínas variadas, incluindo leguminosas e pescados, para manter a massa muscular.
Além da dieta, o estilo de vida desempenha um papel crucial na saúde muscular. A prática regular de exercícios, o descanso adequado e o controle do estresse são essenciais. A união da sociedade pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar dos idosos, garantindo que todos tenham acesso a informações e recursos que ajudem a prevenir a sarcopenia e a fragilidade.

Pesquisadores da FCFRP da USP descobriram que a crotoxina, extraída do veneno da cascavel, pode eliminar células de câncer de mama triplo negativo, um tipo agressivo da doença. A pesquisa, publicada na revista Toxicon, revela o potencial antitumoral da proteína, que demonstrou eficácia em laboratório, mas requer mais estudos para aplicação clínica.

A suplementação infantil é cada vez mais discutida no Brasil, onde a desnutrição e a obesidade coexistem. Especialistas alertam sobre a importância da orientação profissional para seu uso seguro e eficaz.

Dificuldade de concentração é um sintoma significativo da depressão, afetando milhões. A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 280 milhões de pessoas sofram desse transtorno, com impactos diretos na vida profissional e pessoal. A falta de foco pode ser confundida com estresse, mas é um sinal crucial que muitas vezes atrasa o diagnóstico. Além disso, a depressão está associada a um maior risco de doenças físicas, exigindo atenção integrada à saúde mental.

Estudo da Fiocruz aponta que 10% das mortes no Brasil estão ligadas a ultraprocessados. Pesquisa de Harvard revela que bacon aumenta em 13% o risco de demência. Mudanças alimentares podem reduzir riscos.

O Centro de Pesquisa Clínica do Brasil, liderado por João Lindolfo Borges, avança com 500 voluntários em 32 estudos, incluindo tirzepatida e doenças hepáticas, após a nova legislação de 2024.

Chá de camomila pode auxiliar no controle do açúcar no sangue, segundo estudo. Pesquisadores da Universidade de Ciências Médicas de Tabriz revelam que a bebida pode ser uma opção complementar no tratamento do diabetes, reduzindo complicações e melhorando a qualidade de vida.