Estudo da Fiocruz aponta que 10% das mortes no Brasil estão ligadas a ultraprocessados. Pesquisa de Harvard revela que bacon aumenta em 13% o risco de demência. Mudanças alimentares podem reduzir riscos.

Um estudo recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que dez por cento das mortes no Brasil estão associadas ao consumo de alimentos ultraprocessados. Essa pesquisa se soma a um alerta de um estudo da Universidade de Harvard, que indica que o consumo diário de bacon pode aumentar em treze por cento o risco de demência. Esses dados ressaltam a necessidade de reavaliar hábitos alimentares que podem impactar a saúde a longo prazo.
O estudo da Harvard TH Chan School of Public Health, publicado na revista Neurology, acompanhou mais de cento e trinta e três mil profissionais de saúde ao longo de quarenta e três anos. Os resultados mostraram que o consumo de apenas uma fatia de bacon por dia, equivalente a vinte e cinco gramas, está ligado a um aumento significativo no risco de desenvolver demência. Esse alerta é especialmente relevante, considerando a popularidade das carnes processadas na dieta moderna.
Os pesquisadores identificaram que o bacon e outras carnes processadas contêm compostos como nitritos, nitratos e sódio, que podem causar inflamações e danos às células cerebrais. Esses ingredientes, comuns em embutidos, têm o potencial de elevar a pressão arterial e obstruir vasos sanguíneos, afetando diretamente a saúde cerebral. Portanto, a escolha de alimentos deve ser feita com cautela, visando a proteção da saúde mental.
Por outro lado, o estudo também trouxe boas notícias. Substituir uma porção diária de carne processada por opções mais saudáveis, como nozes, leguminosas ou peixes, pode reduzir o risco de demência em até vinte por cento. Essas alternativas são ricas em gorduras saudáveis, antioxidantes e nutrientes essenciais que beneficiam o cérebro, promovendo uma alimentação mais equilibrada.
A ciência já confirmou que a dieta influencia diretamente a saúde mental. Dietas inspiradas na culinária mediterrânea, que incluem frutas, vegetais, grãos integrais e azeite de oliva, são eficazes na prevenção de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Em contrapartida, uma alimentação baseada em produtos ultraprocessados pode acelerar o desgaste cerebral, evidenciando a importância de escolhas alimentares conscientes.
Fazer mudanças simples na dieta pode ter um impacto significativo na saúde a longo prazo. Optar por proteínas mais saudáveis, evitar produtos com altos níveis de sódio e cozinhar em casa são passos que todos podem adotar. Em momentos como este, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar, ajudando a construir um futuro mais saudável para todos.

Dificuldade de concentração é um sintoma significativo da depressão, afetando milhões. A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 280 milhões de pessoas sofram desse transtorno, com impactos diretos na vida profissional e pessoal. A falta de foco pode ser confundida com estresse, mas é um sinal crucial que muitas vezes atrasa o diagnóstico. Além disso, a depressão está associada a um maior risco de doenças físicas, exigindo atenção integrada à saúde mental.

A deficiência de ômega 3 pode ser um fator subestimado em problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Estudos recentes indicam que a suplementação de EPA pode aliviar sintomas depressivos, ressaltando a importância desse nutriente para o bem-estar emocional. A ingestão de peixes ricos em ômega 3 e a suplementação são recomendadas para manter a saúde mental.

Estudos mostram que intervenções como dieta e atividade física podem reverter o pré-diabetes, reduzindo em até 58% o risco de progressão para diabetes tipo 2, alertam especialistas.

Marcos, de Curitiba, enfrenta DPOC grave e aguarda transplante de pulmão. Ele precisa se mudar urgentemente para São Paulo e solicita apoio para essa mudança crucial. Cada ajuda é vital nessa luta pela vida.

Estudo da Unicamp revela 3.721 mortes maternas por hipertensão entre 2012 e 2023, com desigualdade racial alarmante. As taxas de mortalidade são mais altas entre mulheres indígenas e negras, refletindo desigualdades sociais. O pré-natal e medicamentos preventivos são essenciais para reduzir esses índices.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, busca parcerias com o setor privado para acelerar o tratamento de câncer no SUS, visando reduzir filas e tempos de espera. A iniciativa surge após dificuldades na implementação do programa Mais Acesso à Especialistas.