Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, busca parcerias com o setor privado para acelerar o tratamento de câncer no SUS, visando reduzir filas e tempos de espera. A iniciativa surge após dificuldades na implementação do programa Mais Acesso à Especialistas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para buscar parcerias com o setor privado, com o objetivo de acelerar o tratamento contra o câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa iniciativa visa impulsionar o programa Mais Acesso à Especialistas, que enfrenta dificuldades de implementação e já resultou na troca da ministra Nísia Trindade por Padilha em março. O ministro destacou a necessidade de garantir diagnósticos em até trinta dias e o início do tratamento em sessenta dias.
Padilha enfatizou que as parcerias com hospitais e ambulatórios privados são essenciais para aproveitar a capacidade ociosa desses serviços. Ele mencionou que o governo já apresentou várias propostas ao presidente Lula e que a intenção é estabelecer essas colaborações ainda este ano. O programa foi criado para reduzir as filas do SUS em áreas como oncologia, oftalmologia, cardiologia, ortopedia e otorrinolaringologia.
Dados do Ministério da Saúde revelam que, em 2024, os pacientes aguardaram, em média, cinquenta e sete dias para serem atendidos, um tempo recorde de espera. O ministro atribuiu essa situação ao represamento de atendimentos durante a pandemia e à desorganização da rede de saúde nos governos anteriores. Ele ressaltou que a pandemia ocupou a estrutura de saúde, atrasando cirurgias e exames diagnósticos.
A urgência em resolver essa questão é evidente, e Padilha afirmou que o governo está acelerando a entrega de equipamentos de radioterapia em todo o país. Além disso, estão em tratativas com o Hospital AC Camargo, um dos maiores do Brasil em tratamento de câncer, para estabelecer parcerias que ajudem no diagnóstico. Uma proposta em estudo envolve a troca de dívidas de operadoras de saúde por cirurgias em regiões com maior demanda.
Essas medidas visam não apenas reduzir o tempo de espera, mas também melhorar a qualidade do atendimento no SUS. O ministro destacou que a colaboração com o setor privado pode ser uma solução viável para enfrentar os desafios atuais da saúde pública. A expectativa é que essas parcerias ajudem a aliviar a pressão sobre o sistema de saúde e proporcionem um atendimento mais ágil e eficiente aos pacientes.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar o acesso à saúde. Projetos que promovam a colaboração entre o setor público e privado podem ser estimulados, beneficiando aqueles que mais precisam de atendimento médico. A mobilização da comunidade pode fazer a diferença na vida de muitos pacientes que aguardam por tratamento.
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