No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, oferecendo testagem e vacinação. Ações visam grupos vulneráveis e destacam a gravidade das hepatites A e B, além da necessidade de rastreio durante a gestação.
No dia 28 de julho, em celebração ao Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) destaca a relevância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das hepatites virais. Essas infecções, muitas vezes assintomáticas, podem levar a complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. A infectologista Sônia Geraldes, do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), ressalta que o fígado é um órgão vital, frequentemente esquecido, e que sua inflamação pode ter consequências severas.
As hepatites virais são classificadas em tipos A, B, C, D (Delta) e E, cada uma com suas formas de transmissão e prevenção. A hepatite A, por exemplo, é transmitida pela via fecal-oral, geralmente por meio de água ou alimentos contaminados, e pode causar sintomas agudos em crianças e adultos. Sônia Geraldes aponta que homens que fazem sexo com homens estão entre os grupos mais vulneráveis, com surtos já registrados. A vacina contra hepatite A é oferecida a crianças e a pessoas vivendo com HIV/Aids.
A hepatite B, considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), também pode ser transmitida por contato com sangue contaminado, como em procedimentos de tatuagens e uso de material de manicure não esterilizado. Muitas vezes, a infecção é descoberta apenas em exames de rotina. Quando se torna crônica, pode evoluir para cirrose e câncer no fígado. A transmissão de mãe para filho durante a gestação ou o parto é outro ponto crítico, tornando essencial o rastreio durante o pré-natal. A vacina contra hepatite B está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
No Distrito Federal, recém-nascidos recebem a primeira dose da vacina contra hepatite B ainda na maternidade. Adultos que não foram vacinados também têm a oportunidade de se proteger. Para aqueles que desenvolvem a infecção crônica, existem medicamentos antivirais que ajudam a controlar o vírus e a reduzir o risco de complicações. A hepatite C, por sua vez, é transmitida por sangue contaminado, mas ainda não possui vacina. O diagnóstico precoce é crucial, pois há tratamento disponível no SUS com alta taxa de cura.
Durante o mês de julho, a SES-DF promove ações de orientação, testagem e vacinação. Testes rápidos para hepatites B e C estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Pacientes com resultado positivo são encaminhados para acompanhamento especializado. A testagem é recomendada para pessoas que nunca se vacinaram contra hepatite B, gestantes, pessoas vivendo com HIV/Aids, profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas e pessoas que realizaram transfusões de sangue antes de mil novecentos e noventa e três.
É fundamental estar atento à hepatite, que pode não apresentar sinais iniciais, mas causar danos sérios ao fígado ao longo do tempo. A conscientização e a vacinação são essenciais. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo ações que garantam o acesso a informações e tratamentos adequados para todos.
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