A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece protocolos para urgências cardiovasculares no SUS, incluindo o uso de trombolíticos em pronto atendimentos. A medida visa melhorar o atendimento em infartos e segue para o Senado, podendo impactar positivamente a saúde pública.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece protocolos de atendimento para urgências cardiovasculares no Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta inclui a utilização de medidas trombolíticas em unidades de pronto atendimento, visando desobstruir artérias bloqueadas durante infartos e restaurar o fluxo sanguíneo.
O tratamento trombolítico consiste no uso de medicamentos específicos para tratar infartos, e os critérios de segurança e eficácia do procedimento serão definidos posteriormente pelo órgão competente. O projeto tramita em caráter conclusivo, o que significa que pode seguir diretamente para análise do Senado Federal, a menos que haja um recurso para ser debatido no Plenário da Câmara.
A versão aprovada é uma adaptação do Projeto de Lei 5972/23, de autoria do deputado Rafael Simões (União-MG). O relator na CCJ, deputado Mendonça Filho (União-PE), fez ajustes técnicos para garantir a constitucionalidade da medida. Essa iniciativa altera a Lei 14.747/23, que designa setembro como o mês de conscientização sobre doenças cardiovasculares.
Com a aprovação deste projeto, espera-se que o SUS possa oferecer um atendimento mais ágil e eficaz em situações de emergência cardiovascular. A implementação de protocolos específicos pode salvar vidas, reduzindo o tempo de espera para tratamento e aumentando as chances de recuperação dos pacientes.
A conscientização sobre doenças cardiovasculares é fundamental, especialmente em setembro, mês dedicado a essa causa. A nova legislação pode contribuir significativamente para a formação de uma rede de apoio e informação, promovendo a saúde e o bem-estar da população.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode se mobilizar para ajudar na implementação de programas de saúde e conscientização. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que enfrentam problemas cardiovasculares.
A hipertensão arterial afeta dois em cada cinco brasileiros, mas apenas oito em cada cem conseguem controlá-la adequadamente. Estilo de vida saudável é essencial para prevenção e controle da doença.
A Prefeitura de Belo Horizonte declarou emergência em saúde pública por 180 dias devido ao aumento de doenças respiratórias, priorizando a abertura de leitos pediátricos e a vacinação infantil. A baixa cobertura vacinal, com apenas 13 mil das 155 mil crianças elegíveis vacinadas, agrava a situação.
Em 2024, o Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite, com 92 confirmações, refletindo uma queda de 14% em relação ao ano anterior. A cobertura vacinal subiu para 95,3%, com 30,9 mil doses aplicadas, destacando a importância da imunização na prevenção da doença. A médica Anna Paula Bise Viegas enfatiza que a vacinação é crucial para evitar complicações graves.
O Distrito Federal amplia a vacinação contra a gripe para todos a partir de seis meses, visando conter o aumento de casos. No primeiro dia, o movimento nas Unidades Básicas de Saúde foi tranquilo, com filas pequenas. A vacina protege contra H1N1, H3N2 e tipo B, e pode ser administrada junto a outras vacinas. A meta é aumentar a cobertura vacinal e reduzir complicações e internações.
A Anvisa aprovou o medicamento omaveloxolona, primeiro tratamento específico para a ataxia de Friedreich no Brasil, prometendo retardar a progressão da doença e melhorar a autonomia dos pacientes. A farmacêutica Biogen comercializará o remédio, que já demonstrou eficácia em estudos clínicos, mas ainda não há dados sobre seu impacto na expectativa de vida. O diagnóstico da doença é frequentemente tardio, e a nova terapia traz esperança para muitos, embora o acesso a tratamentos especializados no país permaneça limitado.
Brasil enfrenta novo alerta de sarampo com 416 casos notificados em 2025, após reconquista do certificado de eliminação em 2024. Autoridades destacam a importância da vacinação para evitar surtos.