Estudos mostram que intervenções como dieta e atividade física podem reverter o pré-diabetes, reduzindo em até 58% o risco de progressão para diabetes tipo 2, alertam especialistas.

O pré-diabetes é uma condição que afeta milhões de brasileiros, com dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF) indicando que, em 2024, cerca de 15,2 milhões de pessoas terão sido diagnosticadas com glicose em jejum prejudicada. Essa condição é um sinal de que o organismo já enfrenta dificuldades para controlar os níveis de açúcar no sangue, aumentando o risco de diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares.
Estudos recentes demonstram que intervenções como mudanças na dieta e aumento da atividade física podem reverter o pré-diabetes, reduzindo em até 58% o risco de progressão para diabetes tipo 2. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda que pessoas com pré-diabetes sejam reavaliadas anualmente e que exames sejam realizados a partir dos 35 anos, ou antes, se houver fatores de risco.
Os sintomas do pré-diabetes são frequentemente silenciosos, mas podem incluir aumento da sede, fadiga e visão embaçada. Quando não tratado, o pré-diabetes pode evoluir para diabetes tipo 2, que traz complicações como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). O médico Luciano Giacaglia alerta que muitos pacientes podem sofrer problemas cardíacos antes mesmo de receberem o diagnóstico de diabetes.
A endocrinologista Tarissa Petry destaca que o pré-diabetes pode ser reversível, especialmente quando diagnosticado precocemente. Mudanças no estilo de vida, como uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios, são fundamentais para normalizar os níveis de glicose. A perda de peso de cinco a dez por cento já pode ter um impacto significativo na saúde do paciente.
O tratamento do pré-diabetes envolve modificações comportamentais e, em alguns casos, o uso de medicamentos. O médico Ruy Lyra da Silva Filho enfatiza que a adoção de hábitos saudáveis é crucial. A SBD recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana, além de uma dieta equilibrada, evitando alimentos ultraprocessados.
É essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a conscientização e a prevenção do pré-diabetes. Projetos que incentivem hábitos saudáveis e o diagnóstico precoce podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas, ajudando a combater essa condição crescente e suas complicações associadas.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, planeja vacinação em massa contra dengue em 2026, com vacina do Instituto Butantan, enquanto casos aumentam em São Paulo.

Tratamento experimental com células-tronco, zimislecel, curou dez de doze pacientes com diabetes tipo 1 grave, eliminando a necessidade de insulina após um ano. A pesquisa foi apresentada na Associação Americana de Diabetes.

Médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo inovaram ao usar membrana amniótica como curativo para queimaduras, com recomendação do SUS para adoção em hospitais, aguardando regulamentação. Essa técnica, que acelera a cicatrização e reduz a dor, pode aumentar em até quatro vezes os estoques disponíveis do material.

O novo boletim do Ministério da Saúde aponta um aumento de 4,5% nos casos de HIV em 2023, com 46.495 diagnósticos, enquanto a mortalidade por Aids caiu 32,9% na última década. A ampliação da testagem e da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é vista como positiva, mas especialistas alertam para a necessidade de mais educação sexual e uso de preservativos.
A Força Nacional do SUS realizou 180 atendimentos médicos em Boca do Acre, em parceria com o CNJ, identificando demandas de saúde e promovendo educação em saúde na Amazônia Legal. A ação visa melhorar o acesso a serviços essenciais.

O governo do presidente Lula sancionou uma lei que garante cirurgia reconstrutora da mama para todas as mulheres que perderam a mama, com suporte psicológico e multidisciplinar. A ministra da Mulher, Márcia Lopes, destacou a importância da medida para a dignidade feminina.