A doença renal crônica (DRC) é progressiva e muitas vezes assintomática, com obesidade na adolescência aumentando o risco. Dr. Bruno Zawadzki alerta para sinais como fadiga, inchaço e pressão alta. Exames simples são essenciais para detecção precoce.

A doença renal crônica (DRC) é uma condição progressiva que, em seus estágios iniciais, frequentemente não apresenta sintomas, dificultando o diagnóstico precoce. A obesidade na adolescência é um fator de risco significativo, aumentando em cinco vezes a probabilidade de desenvolvimento da doença. O nefrologista e diretor médico da DaVita Tratamento Renal, Bruno Zawadzki, alerta que muitos associam a DRC a sintomas evidentes, como dor lombar, mas os sinais iniciais podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições.
Entre os sinais que merecem atenção estão a fadiga e o cansaço incomum. A diminuição na produção de eritropoietina, hormônio responsável pela produção de glóbulos vermelhos, pode levar à anemia, resultando em exaustão mesmo após repouso. Zawadzki destaca que pacientes frequentemente relatam cansaço extremo, sem suspeitar de problemas renais, o que deve servir como um alerta para investigar a saúde dos rins.
Alterações na urina também são indicativas de mau funcionamento renal. Urina espumosa, aumento da frequência urinária, especialmente à noite, ou redução no volume urinário podem sinalizar problemas. Além disso, o inchaço nas extremidades e ao redor dos olhos, causado pela retenção de líquidos, é um sintoma comum. Esse edema pode ocorrer independentemente do consumo de sal, indicando que os rins estão sobrecarregados.
Outro sinal importante é a coceira constante e a pele ressecada, que podem ser resultado do acúmulo de toxinas no sangue, como fósforo e ureia. Pacientes com DRC frequentemente relatam prurido intenso que não melhora com hidratantes, refletindo desequilíbrios minerais. A hipertensão arterial também está intimamente relacionada à DRC, pois rins danificados não conseguem regular a pressão, e a pressão alta pode acelerar a perda de função renal.
Zawadzki enfatiza a importância da prevenção e recomenda que exames simples de sangue e urina, como a dosagem de creatinina e a pesquisa de proteína, sejam realizados para detectar alterações precoces. Pessoas com diabetes, hipertensão ou histórico familiar de doenças renais devem realizar check-ups anuais. A detecção precoce é crucial, pois permite intervenções que podem retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos. Projetos que promovem a conscientização e o acesso a exames preventivos são essenciais para combater a DRC e garantir que mais pessoas tenham a oportunidade de cuidar da saúde renal adequadamente.

Nove casos de sarampo foram confirmados em Campos Lindos, Tocantins, com dois em investigação. A baixa vacinação na comunidade de 400 pessoas preocupa o Ministério da Saúde, que já aplicou 644 doses da vacina.

Um relatório da Frontier View, com apoio da Roche, destaca os benefícios da descentralização da saúde em países como Reino Unido e Singapura, sugerindo melhorias para o Brasil. A mudança pode reduzir internações e otimizar recursos.

O Ministério da Saúde prorrogou até 15 de julho de 2025 o prazo para instituições apresentarem projetos de oncologia no SUS, visando ampliar o acesso à radioterapia. Essa mudança, parte do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), permite que credenciamentos e propostas sejam submetidos simultaneamente, priorizando regiões com menor oferta de serviços.

Pesquisa da UFSCar recruta homens com diabetes tipo 2 para estudo sobre fotobiomodulação. O projeto visa avaliar como a luz de corpo inteiro pode reduzir a glicemia em pacientes em tratamento. O mestrando Francisco Costa da Rocha, sob orientação de Cleber Ferraresi, busca dados relevantes para criar protocolos clínicos que integrem essa terapia ao controle do diabetes tipo 2. Participantes devem ter mais de 40 anos e diabetes há mais de cinco anos, com uso regular de medicamentos orais. Avaliações e aplicações da terapia serão gratuitas no DFisio da UFSCar.

A esteatose hepática grau 3 é uma condição severa que pode resultar em inflamação e cirrose. O diagnóstico envolve exames clínicos e de imagem, e o tratamento foca em mudanças no estilo de vida.

O Governo do Distrito Federal lançou o Cartão Prioridade para pacientes em quimioterapia, garantindo atendimento rápido em emergências. A iniciativa faz parte do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, que visa melhorar o acesso ao tratamento oncológico.