Fernanda Machado lança livro sobre maternidade, TDPM e endometriose, buscando conscientizar sobre o transtorno que afeta muitas mulheres, mas é pouco discutido.

Fernanda Machado, atriz e defensora da saúde feminina, está prestes a lançar seu livro intitulado “Tudo o que não me contaram sobre a maternidade”. A obra abordará sua experiência com o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), maternidade e endometriose, buscando dar visibilidade a questões frequentemente silenciadas. Diagnosticada com TDPM há cerca de um ano e meio, a atriz encontrou no diagnóstico um alívio, pois conseguiu entender as intensas mudanças emocionais e físicas que enfrentava mensalmente.
O TDPM é uma condição de saúde mental cíclica que ocorre na segunda metade do ciclo menstrual e desaparece com o início da menstruação. Essa condição é mais severa do que a conhecida tensão pré-menstrual (TPM) e pode levar a sintomas incapacitantes, como tristeza profunda, irritabilidade extrema e até pensamentos suicidas. Fernanda destaca que muitas mulheres sofrem em silêncio, sem saber que estão lidando com um transtorno tratável.
Os principais sintomas do TDPM incluem alterações emocionais, como crises de choro e desânimo, além de sintomas físicos, como dor abdominal e inchaço. A intensidade desses sintomas pode prejudicar a rotina da mulher, tornando difícil realizar atividades cotidianas. O tratamento geralmente envolve mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e exercícios, além de terapias e, em casos mais graves, o uso de medicamentos.
Fernanda também realizou uma pesquisa para seu livro, que revela a gravidade do TDPM e a necessidade de mais conscientização sobre a condição. A atriz acredita que compartilhar sua história pode ajudar outras mulheres a reconhecerem seus sintomas e buscarem ajuda. Ela enfatiza a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento contínuo para um tratamento eficaz.
O livro de Fernanda não só traz à tona sua vivência pessoal, mas também busca educar e informar sobre o TDPM e suas implicações. Através de sua plataforma, ela espera inspirar outras mulheres a falarem sobre suas experiências e a buscarem apoio. A visibilidade que a atriz está dando a essas questões é crucial para quebrar o estigma e promover um diálogo aberto sobre saúde mental feminina.
Nessa luta por conscientização e apoio, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam ajudar mulheres a lidarem com condições como o TDPM e a endometriose devem ser incentivados, pois podem proporcionar recursos e suporte para aquelas que enfrentam esses desafios diariamente.

Pesquisadores identificaram alterações cerebrais que podem ocorrer até 25 anos antes dos sintomas do Alzheimer, prometendo avanços significativos no diagnóstico e na prevenção da doença. Essa descoberta pode transformar a abordagem atual, permitindo intervenções mais eficazes e precoces.

Com a chegada do outono, o Brasil observa um aumento nas infecções respiratórias, incluindo gripes, resfriados e Covid-19. Estudos mostram que sprays nasais podem reduzir a duração do resfriado em até três dias, enquanto o antiviral Paxlovid é recomendado para grupos de risco com Covid-19, disponível pelo SUS.

O Ministério da Saúde do Brasil lançou a campanha “Um teste pode mudar tudo” para aumentar a testagem e o tratamento de hepatites B e C, visando dobrar o número de pacientes em tratamento. A iniciativa destaca a importância do diagnóstico precoce e a eficácia das vacinas disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Novas diretrizes clínicas abordam o tratamento de diabetes em gestantes, destacando a importância dos cuidados pré-concepcionais para evitar desfechos negativos. A Dra. Jennifer A. Wyckoff enfatiza que a avaliação da intenção de engravidar deve ser rotina nas consultas médicas.

Giovana Cordeiro, atriz de Dona de Mim, revelou ter sofrido abuso sexual aos 18 anos, resultando em problemas de saúde, como candidíase. Ela destaca a importância de discutir saúde íntima e a cura coletiva.

A Fiocruz alerta sobre um aumento de 164% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave no Rio de Janeiro, com apenas 22% dos grupos prioritários vacinados. A situação exige ação imediata.