A geração Z e os Millennials são os principais consumidores de medicamentos para saúde mental no Brasil, com aumento significativo em 2024, enquanto as gerações mais velhas apresentam queda. A análise da Vidalink revela que a geração Z teve um crescimento de 7,9% no uso de medicamentos, enquanto os Millennials aumentaram em 6,8%. As mulheres Millennials enfrentam maior sobrecarga, com 44% lidando com múltiplas responsabilidades. A busca por tratamento reflete uma maior conscientização sobre saúde mental, mas desafios estruturais ainda persistem no ambiente corporativo.

A saúde mental se tornou um tema central nas discussões sociais e corporativas, especialmente após a pandemia, que intensificou o isolamento e a insegurança entre os jovens. Dados recentes revelam que a geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) e os Millennials (de 1982 a 1996) são os que mais utilizam medicamentos voltados à saúde mental no Brasil. Um estudo da Vidalink, que analisou o consumo de mais de 273 mil unidades de medicamentos por cerca de 59 mil colaboradores de 165 empresas, confirma essa tendência.
Em 2024, a geração Z apresentou um aumento de 7,9% no número de usuários e de 6,6% no volume de medicamentos consumidos. Os Millennials também mostraram crescimento, com um aumento de 6,8% em usuários e 5,6% nas unidades consumidas. Em contraste, o uso de medicamentos para saúde mental caiu entre as gerações mais velhas, como a geração X (1965 a 1980), que teve uma redução de 3% no número de usuários e 3,8% no volume de remédios, e os Baby Boomers (1946 a 1964), com quedas de 5% e 3,9%, respectivamente.
Segundo Luis Gonzalez, CEO da Vidalink, o aumento do consumo entre os jovens está relacionado a fatores como o isolamento social acentuado pela pandemia, insegurança profissional e fadiga mental causada pelo excesso de informações. Ele destaca que a geração Z demonstra mais abertura para discutir saúde mental e buscar tratamento, o que contribui para um maior número de diagnósticos.
Embora a geração Z tenha mostrado um crescimento significativo, os Millennials ainda lideram em número absoluto de usuários de medicamentos psiquiátricos, especialmente entre as mulheres. Muitas mulheres Millennials enfrentam a chamada dupla jornada, acumulando responsabilidades profissionais e pessoais. Uma pesquisa da Vidalink revela que 44% delas lidam diariamente com essa sobrecarga, enquanto dados do Ministério da Previdência Social indicam que 64% dos afastamentos por transtornos mentais no Brasil são de mulheres, com média de idade de 41 anos.
As mulheres são 79% mais propensas que os homens a utilizarem medicamentos para saúde mental, com um crescimento de consumo 2,5 vezes maior entre elas em 2024. Gonzalez prevê que o número de profissionais medicados deve continuar crescendo no curto e médio prazo. Apesar do aumento da conscientização sobre saúde mental nas discussões corporativas, ele ressalta que ainda falta uma mudança cultural profunda para tornar os ambientes de trabalho mais saudáveis e acolhedores.
Nessa situação, a crescente procura por tratamento reflete uma maior consciência sobre sintomas de estresse, ansiedade e burnout, especialmente entre os jovens. Projetos que visem apoiar a saúde mental e o bem-estar no ambiente de trabalho devem ser estimulados pela sociedade civil, promovendo um espaço mais acolhedor e saudável para todos.

Cerca de 68% dos brasileiros acreditam que a perda de memória é normal no envelhecimento, mas especialistas alertam que isso pode atrasar diagnósticos de demência, como a doença de Alzheimer, que já afeta quase 2 milhões no país.

Santiago, uma criança de 7 anos, enfrenta transformação cavernosa da veia porta, necessitando urgentemente de avaliação pré-cirúrgica para o procedimento Shunt Rex, não coberto pelo SUS. A família busca apoio para evitar complicações graves.

A partir de 1º de julho, o Brasil amplia a vacinação contra meningite em bebês de um ano, substituindo o reforço da vacina meningocócica C pela meningocócica ACWY, que protege contra mais tipos da doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que essa mudança reforça o compromisso do governo com a saúde pública, oferecendo maior proteção contra formas graves da meningite bacteriana.
A Secretaria de Saúde do DF contratou 65 leitos de UTI adulta na rede complementar, com previsão de mais de 340 leitos, para atender a crescente demanda por cuidados intensivos. A medida visa garantir assistência qualificada em momentos críticos.

A carga global do acidente vascular cerebral (AVC) cresce, especialmente entre jovens. Estudo do Global Burden of Disease revela aumento de casos e mortes, destacando obesidade como fator crítico.

Pesquisadores do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo utilizam tomografia de coerência óptica para identificar biomarcadores do Alzheimer na retina, permitindo diagnósticos precoces e intervenções eficazes.