Pesquisadores do IFSC da USP desenvolvem nanovacinas que utilizam nanotecnologia para ativar o sistema imunológico contra o câncer, superando desafios como a baixa imunogenicidade e a personalização do tratamento. Essa abordagem inovadora promete revolucionar a terapia oncológica, adaptando-se a diferentes tipos e estágios da doença.

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) estão desenvolvendo nanovacinas que utilizam nanotecnologia para ativar o sistema imunológico contra o câncer. Este avanço busca superar desafios como a baixa imunogenicidade, que é a capacidade de uma substância provocar uma resposta imune, e a personalização do tratamento. O artigo de revisão elaborado pela equipe oferece um panorama sobre as diversas estratégias para a criação dessas vacinas inovadoras.
Gabriel de Camargo Zaccariotto, primeiro autor do estudo, destaca que, embora o desenvolvimento de vacinas contra o câncer não seja uma novidade, muitos obstáculos persistem. Com a nanotecnologia, é possível encapsular antígenos dentro de nanopartículas, permitindo que eles sejam direcionados às células do sistema imunológico, onde podem ser processados e reconhecidos como células cancerígenas. Essa abordagem promete aumentar a eficácia das vacinas.
As nanovacinas são compostas por três elementos principais: antígenos, adjuvantes e nanocarreadores. Os antígenos são essenciais para estimular a resposta imunológica, podendo ser derivados do próprio tumor ou de mRNA, peptídeos sintéticos e DNA. Os adjuvantes aumentam a resposta imune, enquanto os nanocarreadores protegem os antígenos e adjuvantes da degradação, facilitando sua liberação controlada e entrega a células específicas.
Essas vacinas podem ser preventivas, interrompendo o crescimento tumoral antes que se manifestem clinicamente, ou terapêuticas, tratando tumores existentes. Valtencir Zucolotto, coordenador do Grupo de Nanotecnologia (GNano), explica que a maioria dos estudos se concentra em vacinas terapêuticas, que visam sensibilizar o sistema imunológico para atacar células cancerígenas já presentes no organismo.
Apesar dos avanços, a aplicação das nanovacinas enfrenta desafios significativos. Atualmente, poucas formulações chegaram à fase de testes clínicos avançados e nenhuma foi aprovada para uso comercial. Além disso, o processo de fabricação é complexo e demorado, exigindo a biópsia do tumor do paciente, sequenciamento genético e produção da vacina, o que pode levar até nove semanas.
O grupo de pesquisa também explora a nanotecnologia em outras áreas, como diagnóstico e agronegócio. Zucolotto menciona que a equipe desenvolveu nanopartículas para entrega de medicamentos e defensivos agrícolas de forma controlada. A união de esforços na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras pode transformar a luta contra o câncer e outras doenças. Projetos como esses merecem apoio da sociedade civil para que possam avançar e beneficiar aqueles que mais precisam.

Estudo da Universidade Aberta da Catalunha aponta que a quinoa pode reduzir picos glicêmicos e retardar a progressão do diabetes tipo 2 em idosos com pré-diabetes, destacando seus benefícios nutricionais.

A vacina nonavalente Gardasil 9, disponível na rede privada, oferece proteção adicional contra o HPV, aumentando a eficácia contra câncer. O SUS adotará dose única para ampliar a cobertura vacinal.

A 5ª Promotoria de Justiça do MPRJ firmou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Estado do Rio e o PCS Lab para indenizar vítimas de transplantes de órgãos contaminados com HIV. O acordo prevê reparação e acompanhamento médico contínuo.

O Governo do Distrito Federal ampliou a vacinação contra a gripe para todos a partir de seis meses, visando proteger cerca de 2,8 milhões de pessoas. A médica Jessica Fernandes Ramos ressalta a importância da imunização anual devido às mutações do vírus influenza.

Arlindo Cruz permanece internado após complicações de saúde, incluindo pneumonia. A alta médica foi concedida, mas a falta de equipamentos de home care atrasou sua volta para casa, resultando em piora.

A Fiocruz, por meio de Farmanguinhos, firmou parcerias com a EMS para produzir liraglutida e semaglutida no Brasil, visando reduzir custos e ampliar o acesso a esses medicamentos. A produção começará em Hortolândia (SP) e deve facilitar a inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS).