Estudo da iniciativa RECOVER revela que mulheres têm risco 31% a 44% maior de desenvolver covid-19 longa em comparação aos homens, influenciado por fatores como gestação e menopausa. A pesquisa destaca a necessidade de entender as disparidades biológicas entre os sexos e suas implicações no tratamento.

A covid-19 longa tem gerado preocupações crescentes, especialmente em relação aos sintomas persistentes que afetam muitos sobreviventes da infecção. Um estudo recente da iniciativa RECOVER, do National Institutes of Health, revelou que mulheres têm um risco de 31% a 44% maior de desenvolver essa condição em comparação aos homens. Fatores como gestação e menopausa foram destacados como influentes nesse aumento de risco.
Letícia Soares, uma cientista que contraiu covid-19 em abril de 2020, exemplifica essa realidade. Após a infecção, ela enfrentou uma série de sintomas debilitantes, incluindo dores articulares e alterações menstruais. Sua experiência ilustra como a covid-19 longa pode afetar a saúde reprodutiva feminina, um aspecto que está sendo cada vez mais estudado.
O estudo analisou dados de mais de doze mil participantes infectados entre 2021 e 2024. Mesmo após ajustes para fatores clínicos e demográficos, as mulheres apresentaram uma probabilidade significativamente maior de evoluir com sintomas persistentes. O risco foi especialmente alto entre aquelas que não estavam grávidas e não haviam entrado na menopausa.
Além disso, a pesquisa identificou que gestantes de dezoito a trinta e nove anos apresentaram menor risco em comparação com não gestantes. Mulheres de quarenta a cinquenta e quatro anos na menopausa também mostraram menor risco em relação às que ainda não haviam entrado nessa fase. Essas descobertas sugerem que alterações hormonais podem influenciar a resposta ao vírus e a persistência dos sintomas.
A Dra. Nora G. Singer, uma das autoras do estudo, enfatizou a necessidade de mais pesquisas sobre os mecanismos biológicos que contribuem para essas disparidades. A compreensão dos fatores que afetam a saúde das mulheres pode levar a intervenções mais eficazes e personalizadas para tratar a covid-19 longa.
Com o aumento dos casos de covid-19 longa, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar pesquisas e iniciativas que busquem entender melhor essa condição. A união pode ser um fator crucial para ajudar aqueles que enfrentam os desafios dessa doença e promover um futuro mais saudável para todos.

A anedonia, sintoma que afeta 75% das pessoas com depressão, causa perda de prazer em atividades antes apreciadas, dificultando o tratamento e o diagnóstico adequado. Reconhecer esse sinal é essencial para a recuperação.

Dia do Infectologista, em 11 de abril, destaca a atuação essencial desses profissionais. No dia 24, Hospital de Base do DF lança programa para reduzir infecções cirúrgicas.

Relatório da revista The Lancet alerta para um aumento de casos de câncer de fígado, podendo chegar a 1,52 milhão até 2050, e propõe metas globais para reduzir a incidência da doença. A mortalidade anual é de 760 mil, com 60% dos casos evitáveis.

Preta Gil, cantora e filha de Gilberto Gil, faleceu aos 50 anos após tratamento oncológico. Em entrevista, destacou a importância da saúde mental e o impacto de sua separação no processo de cura.

A dieta mediterrânea se destaca na prevenção da sarcopenia e fragilidade em idosos, conforme revisão publicada no periódico Nutrients, com evidências de melhorias na saúde muscular. A pesquisa, envolvendo mais de 87 mil idosos, ressalta a importância de uma alimentação equilibrada, atividade física e sono adequado para minimizar a perda muscular relacionada à idade.

Estudos mostram que intervenções como dieta e atividade física podem reverter o pré-diabetes, reduzindo em até 58% o risco de progressão para diabetes tipo 2, alertam especialistas.