Durante o inverno, as doações de leite materno caem, impactando a saúde de recém-nascidos, especialmente prematuros. Especialistas alertam sobre a importância da amamentação para fortalecer o sistema imunológico.

A doação de leite materno é um ato solidário que pode salvar vidas de recém-nascidos, especialmente aqueles que nascem prematuros. Durante o inverno, as doações tendem a cair, o que preocupa especialistas. Dados do Ministério da Saúde indicam que, no ano anterior, cento e noventa e três mil lactantes doaram mais de duzentos e quarenta e cinco mil litros de leite, essencial para a recuperação de aproximadamente duzentos e dezenove mil bebês internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal em todo o Brasil.
Elisangela Bittencourt, docente de Enfermagem, destaca que a amamentação traz benefícios tanto para a mãe quanto para a criança, reduzindo riscos de doenças. Ela recomenda a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses, pois o leite materno é fundamental para o desenvolvimento infantil. A especialista enfatiza que, especialmente no inverno, a doação de leite materno é crucial, já que os prematuros são mais suscetíveis a infecções.
O leite materno contém anticorpos que fortalecem o sistema imunológico dos bebês, protegendo-os contra diversas enfermidades. Segundo a Organização Mundial da Saúde, essa prática pode reduzir em até treze por cento as mortes evitáveis em crianças menores de cinco anos. O Brasil é referência mundial em bancos de leite humano, servindo como modelo para mais de vinte países.
Para realizar a doação, a mulher deve estar saudável e não estar em uso de medicamentos que possam interferir na amamentação. O processo pode ser feito em casa, seguindo rigorosos protocolos de higiene, como cobrir os cabelos, usar máscara, lavar as mãos e utilizar frascos adequados. As interessadas podem buscar informações no Banco de Leite mais próximo ou pelo telefone 136.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para aumentar as doações, especialmente em períodos críticos como o inverno. A conscientização sobre a importância do leite materno pode fazer a diferença na vida de muitos bebês que dependem desse alimento para sobreviver e se desenvolver saudavelmente.
Nossa união pode fazer a diferença na vida de muitos recém-nascidos que precisam de apoio. Projetos que incentivem a doação de leite materno e a amamentação devem ser apoiados pela comunidade, garantindo que mais bebês tenham acesso a esse recurso vital.

Um estudo recente revela que a doença hepática gordurosa não alcoólica aumenta o risco de câncer colorretal em adultos jovens. A pesquisa, com mais de 4,6 milhões de participantes, destaca a urgência de triagens em populações vulneráveis.

Flutuações nos níveis de colesterol total aumentam em 60% o risco de demência, segundo estudo da American Heart Association. O controle do colesterol é essencial para a saúde cognitiva e cardiovascular.

Em janeiro de 2025, 52,2 milhões de brasileiros tinham planos de saúde, mas há um Vazio Assistencial de 68% em Transição de Cuidados. A ANS reporta que São Paulo lidera com 18,3 milhões de beneficiários, enquanto o Brasil enfrenta escassez de leitos, com apenas 2.573 disponíveis. A crescente demanda por cuidados prolongados e reabilitação destaca a necessidade urgente de investimentos e integração no setor.

Após a repercussão do uso de sensores de glicose por crianças, um Projeto de Lei no Senado busca garantir a oferta gratuita desses dispositivos no SUS, visando reduzir desigualdades de acesso. A proposta pode transformar o tratamento da diabetes tipo 1 no Brasil.

O Ministério da Saúde lançará uma chamada pública para mapear experiências bem-sucedidas no controle da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis, com inscrições de 15 de agosto a 15 de setembro de 2025. A iniciativa busca reconhecer e divulgar práticas inovadoras que ampliem o acesso ao tratamento preventivo da tuberculose, contribuindo para as metas do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose. Serão selecionadas dez experiências, que receberão certificados e terão a chance de serem apresentadas em um evento oficial.

Preta Gil, cantora e filha de Gilberto Gil, faleceu aos 50 anos após tratamento oncológico. Em entrevista, destacou a importância da saúde mental e o impacto de sua separação no processo de cura.