Desde a ampliação da vacinação contra a gripe no Distrito Federal, 154.384 doses foram aplicadas, com cobertura de 41,58% para idosos e 25,76% para crianças. A demanda aumentou nas unidades de saúde.

Desde o dia 19 de maio, quando o Governo do Distrito Federal (GDF) ampliou a vacinação contra a gripe para todas as pessoas acima de seis meses, foram aplicadas 154.384 doses do imunizante. Antes dessa data, apenas grupos prioritários, como idosos e gestantes, podiam se vacinar. A ampliação visa aumentar a cobertura vacinal e reduzir a circulação do vírus, além de prevenir casos graves e óbitos causados pela Influenza.
Desde o início da campanha de vacinação, em 4 de abril, foram aplicadas 478.252 doses, com cerca de 12 mil vacinas administradas no Dia D de mobilização, em 10 de maio. Atualmente, a cobertura vacinal no DF é de 41,58% para idosos, 25,76% para crianças e 4,62% para gestantes. Os estoques ainda contam com 206 mil doses disponíveis, e a Secretaria de Saúde (SES) poderá solicitar novas remessas ao Ministério da Saúde conforme a demanda.
A gerente da Rede de Frio da SES, Tereza Luiza, destacou que a procura aumentou significativamente após a ampliação da vacinação. Ela enfatizou a importância de que os grupos prioritários, como crianças, idosos e gestantes, continuem buscando a vacina, pois são os mais vulneráveis à doença. A vacinação é essencial para prevenir complicações graves e hospitalizações.
Na Unidade de Saúde Básica (UBS) 2 do Guará, a demanda foi tão grande que foram abertas mais duas salas de vacina. Na semana passada, aproximadamente 1,2 mil doses foram aplicadas. A gerente da UBS, Valdiane Dutra, observou que muitas pessoas também estão atualizando suas cadernetas de vacinação, o que contribui para a imunização em geral.
Karina Soares, uma das pacientes que se vacinou com a família, ressaltou a importância da vacinação, especialmente com a chegada do inverno. Ela mencionou que seu marido já enfrentou complicações graves devido a uma gripe forte. Outro paciente, André Brito, também buscou a imunização, preocupado com o aumento de viroses na região.
O vírus influenza é a principal causa de óbitos por doenças respiratórias no Brasil. Estudos indicam que a vacinação pode reduzir em até 35% o risco de hospitalizações entre os grupos de alto risco. As vacinas estão disponíveis nas 164 salas de vacina nas unidades básicas de saúde do DF. A união da sociedade é fundamental para garantir que todos tenham acesso à vacinação e possam se proteger contra a gripe, especialmente em tempos de aumento de casos.

Câmara dos Deputados aprova programa de saúde mental para idosos, priorizando vulneráveis e cuidadores. Medida visa melhorar qualidade de vida e acolhimento dessa população.

Estudo da Fundação do Câncer prevê aumento de 21% nos casos de câncer colorretal no Brasil entre 2030 e 2040, atingindo principalmente pessoas acima de 50 anos. O envelhecimento populacional e hábitos inadequados são os principais fatores.

A CAS do Senado aprovou projetos que antecipam a mamografia pelo SUS para mulheres a partir de 30 anos com histórico familiar e 40 anos para rastreamento anual, visando aumentar a detecção precoce do câncer de mama. A mudança pode impactar R$ 100 milhões em 2026, mas é considerada essencial para salvar vidas e reduzir a mortalidade.

O câncer de mama é o mais comum entre mulheres no Brasil, com previsão de quase 74 mil novos casos anuais entre 2023 e 2025, destacando a importância da detecção precoce e hábitos saudáveis.

A febre oropouche causou a quarta morte no Rio de Janeiro, uma mulher de 38 anos em Nilópolis. Até 4 de junho de 2025, foram confirmados 1.836 casos, com maior incidência em Cachoeiras de Macacu.

Pesquisadores da UERJ descobriram que o canabigerol (CBG), um composto não psicoativo da Cannabis sativa, apresenta efeitos analgésicos promissores em modelos animais, sem afetar a locomoção. O estudo revela seu potencial no tratamento da dor crônica, destacando a importância de pesquisas adicionais em humanos.